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De um ponto de vista superior.

terça-feira, 3 de novembro de 2009





O trecho de texto a seguir foi retirado do filme Kill Bill vol.2, do diretor Quentin "Gênio" Tarantino. Não há muito o que explicar sobre ele. Geralmente os textos do Tarantino são primorosos e esse não é diferente. Trata-se de um monólogo do personagem Bill, no qual ele usa a mitologia do personagem Super-Homem para mostrar a limitação da raça humana.






"Acho a mitologia dos super-herois fascinante.

Por exemplo, meu heroi favorito, o Super-Homem. Não é um grande historia em quadrinhos, nem é bem desenhado. Mas a mitologia não é só genial, ela é unica.
Todo mito de super-herói tem o herói e seu alter ego, Batman é na verdade Bruce Wayne, o Homem-aranha é Peter Parker. Quando acorda pela manhã, ele é Peter Parker. Ele precisa por um uniforme pra virar Homem-aranha. E nesse quesito o Super-homem se diferencía dos demais.
O Super-Homem não virou Super-Homem, ele nasceu Super-Homem.
Quando ele acorda de manhã, ele é o Super-Homem. O alter ego dele é Clark Kent. Seu uniforme com o 'S' vermelho é o cobertor no qual os Kent enrolaram o bebê quando o acharam. É a roupa dele. O que Kent usa, os oculos, o terno, é um disfarce, que o Super-Homem usa pra se disfarçar de nós. Clark Kent é como o Super-homem nos vê. E quais as caracteristicas de Clark Kent? Ele é fraco, é inseguro e ... covarde.

Clark Kent é uma crítica do Super-Homem a raça humana."


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