Sobre bicarbonato, cenas de sexo, faxina e Beatles
domingo, 30 de maio de 2010
Como eu previa, final de semana parado, mas graças a Deus e graças principalmente a mim, pois o cérebro é meu e o livre arbítrio é meu, não tão monótono.
No sábado pela manhã fui fazer a limpeza nos dentes que havia esquecido de fazer na quinta. Coisa chique, eu nem sabia que se podia fazer limpeza nos dentes com o aparelho neles. Um tal de jato de bicarbonato com um sabor hmmmm... delicioso.
Como o jato é fortíssimo, além de tomar um banho de bicarbonato na cadeira ainda quase tive meus
dentes arrancados junto com suas manchas de café (eu adoro café), fora o fato de que no processo devo ter perdido litros e litros de sangue. Minhas gengivas sangram por qualquer cousa.
Cheguei em casa morto de fome e bati um prato grande de alimento. Deus, como eu adoro filé de Merluza. Não tem espinhos e a carne é bem macia. Odeio peixes cheios de espinhos, aliás, odeio comidas que dêem trabalho pra comer. Acho que o ato de comer deve ser prazeroso (me veio uma cena de sexo na cabeça agora).
Eu até pensei em ir nadar, o sol tava lindo, mas a preguiça era maior. Também, depois de um prato de delicioso peixe morto, tudo o que eu queria era me espreguiçar. Contudo eu já devia saber que é da minha natureza não gostar de ficar em casa parado, então passado um tempo decidi descer ao centro pra comprar um creme de rosto pra minha mãe. Ela desde sempre usou aquela latinha de creme Nívea, nunca conseguiu ficar sem e eu hoje não vejo nada demais nisso, se ela gosta de se cuidar, tanto melhor.
Infelizmente hoje em dia se cuidar, em todos os sentidos, não sai barato. Uma latinha que até há um ano atrás eu pagava R$ 8,00, hoje não acho por menos de R$ 10,00. Isso porque eu estou sendo otimista.
Na volta do centro subi até a locadora e aluguei dois filmes, Escavadores e Across the Universe. Esse último eu até já tinha alugado mas não funcionou no DVD do meu PC, pelo menos agora rodou no aparelho da TV. Apesar de ter uma história babaca romântica ao fundo, aluguei por se tratar de um filme hippie e cheio de músicas dos Beatles. Não conheço tudo dos Beatles, mas o que conheço eu gosto muito. Todavia, sinceramente não sei porque ainda alugo filmes de temática romântica se eu odeio casais e acho que esse lance de amor e paixão é pura babaquice. Acho que sou mazoquista, que como diz a Chiquinha do Chaves, são pessoas que gostam de se olhar no espelho.
O tal de Escavadores achei uma bosta, também, nunca havia ouvido falar dele.
Durante a tarde até pensei em ir nadar, mas além de estar um dia preguiçoso, quando estou me sentindo muito solitário, nem nadar ajuda. Por fim terminei a noite em casa mesmo, com peixe frito, cerveja e o tal filme vagabundo de terror.
O domingo veio e é nesse dia que eu sempre me pergunto onde é que todo mundo se meteu. Não que durante a semana seja muito diferente, mas no domingo o MSN fica completamente vazio e me faz pensar o quanto as outras pessoas devem estar por aí se divertindo enquanto eu estou mofando em casa. Óbvio que pensar isso só aumenta ainda mais a minha frustração e o meu ódio, principalmente e como sempre, por casais. Do jeito que anda as coisas estou até pensando em virar um desses cereais a kilo que aparecem nos jornais.
Minha mãe foi pra Jaú com uma de suas nove irmãs e minha tia aproveitou o dia pra faxinar a casa. Coitada, ela já trabalha fora de doméstica e nos finais de semana ainda faz o serviço aqui de casa. Eu ajudo quando posso, mas não é sempre. Depois das tentativas de suicídio, de ficar internada durante um mês e coisa e tal, minha mãe já não é mais a mesma. Já não liga pra muita coisa, inclusive limpar a casa. Fica uma hora lavando a louça, varre a casa malemá e não pensa em dar uma mãozinha pra minha tia. Infelizmente não adianta insistir, pois é o jeito dela. Lógico que minha mãe não é uma vagabunda, mas já esteve em seus melhores dias. Pois é, a idade chega pra todo mundo um dia.
Eu odeio faxina, menos do que odeio casais, mas odeio faxina, aliás, não é a faxina que eu odeio, mas sim faxinar minha casa, que por sinal como já disse antes aqui, nem minha é. É uma casa pequena, velha, feia e por mais que se tente organizar as coisas nela nunca dá certo. Acho que é por isso que eu odeio tanto ficar em casa, pois odeio o lugar. Está rachando toda, está velha, as portas estão todas emperradas e infelizmente é uma coisa que não se tem mais concerto. Bom, graças a Deus eu tenho um teto pra morar. Na verdade nem ligo de dormir no chão da sala ou ter que sair fora de casa pra ir no banheiro. Tenho corforto, não tomo chuva, não passo frio, mas as vezes ser pobre é um porre mesmo. É como diz aquele ditado: "Eu queria ser pobre pelo menos uma vez na vida, porque ser todo dia já tá enchendo o saco".
Fiquei no domingo ajudando a minha tia a faxinar, ia nadar mas no fim nem fui, sinceramente tava sem vontade, sei lá. Como sempre queria sair ou que alguém viesse em casa me visitar, mas acabou que o dia foi passando e quando eu vi já eram 16:00h da tarde.
Com a faxina terminada decidi colocar o Across the Universe pra assistir com minha tia. Filminho bom, relaxante e não tão cheio de cenas de amor como eu pensava. Procurei me focar mais nas canções dos Beatles, apesar de interpretadas por outras pessoas, do que na história dos dois pombinhos em si. Gostaria de ter vivido nos anos 60 nos Estados Unidos, parece ter sido uma época gostosa.
No meio do filme começou a chover, não no filme, mas aqui na nossa vida real, o que achei ótimo.
Acabado o filme, copiei-o, depois fui tomar banho e fiquei vendo o resto do lixo que é a programação dominical.
Ainda bem que durante a semana vai ter o feriado do corpo de Cristo, pois na sexta irei lá pro meu mega desafio e to realmente amedrontado. Alguns dos meus verdadeiros amigos, aos quais já falei do que se trata estão me dando a maior força. Muitos já passaram por isso e disseram que ficaram igualmente nervosos, mas que no final deu tudo correto. Bom, eu preciso mesmo treinar a minha fé.
No sábado pela manhã fui fazer a limpeza nos dentes que havia esquecido de fazer na quinta. Coisa chique, eu nem sabia que se podia fazer limpeza nos dentes com o aparelho neles. Um tal de jato de bicarbonato com um sabor hmmmm... delicioso.
Como o jato é fortíssimo, além de tomar um banho de bicarbonato na cadeira ainda quase tive meus
dentes arrancados junto com suas manchas de café (eu adoro café), fora o fato de que no processo devo ter perdido litros e litros de sangue. Minhas gengivas sangram por qualquer cousa.
Cheguei em casa morto de fome e bati um prato grande de alimento. Deus, como eu adoro filé de Merluza. Não tem espinhos e a carne é bem macia. Odeio peixes cheios de espinhos, aliás, odeio comidas que dêem trabalho pra comer. Acho que o ato de comer deve ser prazeroso (me veio uma cena de sexo na cabeça agora).
Eu até pensei em ir nadar, o sol tava lindo, mas a preguiça era maior. Também, depois de um prato de delicioso peixe morto, tudo o que eu queria era me espreguiçar. Contudo eu já devia saber que é da minha natureza não gostar de ficar em casa parado, então passado um tempo decidi descer ao centro pra comprar um creme de rosto pra minha mãe. Ela desde sempre usou aquela latinha de creme Nívea, nunca conseguiu ficar sem e eu hoje não vejo nada demais nisso, se ela gosta de se cuidar, tanto melhor.
Infelizmente hoje em dia se cuidar, em todos os sentidos, não sai barato. Uma latinha que até há um ano atrás eu pagava R$ 8,00, hoje não acho por menos de R$ 10,00. Isso porque eu estou sendo otimista.
Na volta do centro subi até a locadora e aluguei dois filmes, Escavadores e Across the Universe. Esse último eu até já tinha alugado mas não funcionou no DVD do meu PC, pelo menos agora rodou no aparelho da TV. Apesar de ter uma história babaca romântica ao fundo, aluguei por se tratar de um filme hippie e cheio de músicas dos Beatles. Não conheço tudo dos Beatles, mas o que conheço eu gosto muito. Todavia, sinceramente não sei porque ainda alugo filmes de temática romântica se eu odeio casais e acho que esse lance de amor e paixão é pura babaquice. Acho que sou mazoquista, que como diz a Chiquinha do Chaves, são pessoas que gostam de se olhar no espelho.
O tal de Escavadores achei uma bosta, também, nunca havia ouvido falar dele.
Durante a tarde até pensei em ir nadar, mas além de estar um dia preguiçoso, quando estou me sentindo muito solitário, nem nadar ajuda. Por fim terminei a noite em casa mesmo, com peixe frito, cerveja e o tal filme vagabundo de terror.
O domingo veio e é nesse dia que eu sempre me pergunto onde é que todo mundo se meteu. Não que durante a semana seja muito diferente, mas no domingo o MSN fica completamente vazio e me faz pensar o quanto as outras pessoas devem estar por aí se divertindo enquanto eu estou mofando em casa. Óbvio que pensar isso só aumenta ainda mais a minha frustração e o meu ódio, principalmente e como sempre, por casais. Do jeito que anda as coisas estou até pensando em virar um desses cereais a kilo que aparecem nos jornais.
Minha mãe foi pra Jaú com uma de suas nove irmãs e minha tia aproveitou o dia pra faxinar a casa. Coitada, ela já trabalha fora de doméstica e nos finais de semana ainda faz o serviço aqui de casa. Eu ajudo quando posso, mas não é sempre. Depois das tentativas de suicídio, de ficar internada durante um mês e coisa e tal, minha mãe já não é mais a mesma. Já não liga pra muita coisa, inclusive limpar a casa. Fica uma hora lavando a louça, varre a casa malemá e não pensa em dar uma mãozinha pra minha tia. Infelizmente não adianta insistir, pois é o jeito dela. Lógico que minha mãe não é uma vagabunda, mas já esteve em seus melhores dias. Pois é, a idade chega pra todo mundo um dia.
Eu odeio faxina, menos do que odeio casais, mas odeio faxina, aliás, não é a faxina que eu odeio, mas sim faxinar minha casa, que por sinal como já disse antes aqui, nem minha é. É uma casa pequena, velha, feia e por mais que se tente organizar as coisas nela nunca dá certo. Acho que é por isso que eu odeio tanto ficar em casa, pois odeio o lugar. Está rachando toda, está velha, as portas estão todas emperradas e infelizmente é uma coisa que não se tem mais concerto. Bom, graças a Deus eu tenho um teto pra morar. Na verdade nem ligo de dormir no chão da sala ou ter que sair fora de casa pra ir no banheiro. Tenho corforto, não tomo chuva, não passo frio, mas as vezes ser pobre é um porre mesmo. É como diz aquele ditado: "Eu queria ser pobre pelo menos uma vez na vida, porque ser todo dia já tá enchendo o saco".
Fiquei no domingo ajudando a minha tia a faxinar, ia nadar mas no fim nem fui, sinceramente tava sem vontade, sei lá. Como sempre queria sair ou que alguém viesse em casa me visitar, mas acabou que o dia foi passando e quando eu vi já eram 16:00h da tarde.
Com a faxina terminada decidi colocar o Across the Universe pra assistir com minha tia. Filminho bom, relaxante e não tão cheio de cenas de amor como eu pensava. Procurei me focar mais nas canções dos Beatles, apesar de interpretadas por outras pessoas, do que na história dos dois pombinhos em si. Gostaria de ter vivido nos anos 60 nos Estados Unidos, parece ter sido uma época gostosa.
No meio do filme começou a chover, não no filme, mas aqui na nossa vida real, o que achei ótimo.
Acabado o filme, copiei-o, depois fui tomar banho e fiquei vendo o resto do lixo que é a programação dominical.
Ainda bem que durante a semana vai ter o feriado do corpo de Cristo, pois na sexta irei lá pro meu mega desafio e to realmente amedrontado. Alguns dos meus verdadeiros amigos, aos quais já falei do que se trata estão me dando a maior força. Muitos já passaram por isso e disseram que ficaram igualmente nervosos, mas que no final deu tudo correto. Bom, eu preciso mesmo treinar a minha fé.
8 Divagações
Boa noite, Eduardo!!!
ResponderExcluirÉ tão bom receber a tua visita!
Fiquei muito feliz! Tua participação é muito importante pra mim.
Gosto muito de ler os teus desabafos.
Teu gosto por filmes é bem diferente do meu: adoro comédias e romances.
Quando falaste em "cadáver do peixe" lá no Mundo de Valentina, achei que não comias peixe, mas me enganei, pois disseste que adoras filé de merluza.
Eu não comi o peixe neste domingo. Já parei de comer carne de gado e de frango. Sinto que não comerei mais peixe também.
Tenha uma semana maravilhosa!
Bjkas, muuuitas!
Sônia Silvino's Blogs
Vários temas e um só coração!
Eduardo, adorooooooooooo ler o que escreve mas mauito mais da maneira como escreve. Apesar de ser um tanto melancólico é sempre muito divertida a forma como relata.
ResponderExcluirFinal de semana é mesmo um porre... Nada para se fazer e nem pensar em TV... Você já reparou como na segunda as pessoas demoram a engrenar... acho que TV enferruja a mente. rs
Melhor mesmo é curtir um filminho, acarinhar os gatos (animais) e ler blogs.
Um abraço enorme...
Angel
Obrigado pelos comentários lá no blog Dudu!
ResponderExcluirOs seus posts são muito legais, sempre passo por aqui e leio, mas muito raramente eu comento.
Bom, eu concordo com a maioria das suas opiniões e visões sobre a vida, que aliás são bastante interessantes.
Abração!
Ola amigo
ResponderExcluirÉ,acho que seu final de semana ainda foi melhor que o meu
pois trabalhei sabado e domingo,isso pq falam que a escravidão acabou,imagina se não tivesse acabado eu tava ferrado de vez rsrs.
que bom que gosto das mudanças do meu blog
eu to me esforçando pra retorna as atividades do meu blog dinovo
e pelo jeito vai ter que ser pela madrugada mesmo,é o unico horario que tenho encontrado mais tempo pro blog.
um grande abraço amigo
e boa sorte nesse seu projeto
Bom diiia, meu coração!
ResponderExcluirVim te visitar para tornar o meu dia mais feliz!
"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz." Madre Teresa de Calcutá
Bjkas, muuuitas!
Sônia Silvino's Blogs
http://blogsdasoniasilvino.blogspot.com
Oi Eduardo, que coisa essa ein!
ResponderExcluirTenho que confessar que os fins de semana já não são tão prazerosos como antigamente.
Agora me diga por que tanta raiva de casais?
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http://duventublog.blogspot.com/
Levi Ventura
Sim, os finais de semana bons já não existem mais. Tenho raiva de casais por pura e simples inveja e dor de cotovelo, pois nunca namorei e até hoje sou encalhado. Então a felicidade alheia se tornou a minha infelicidade. Assim o é.
ResponderExcluirSei que só conseguirei um par se abrir meu coração e correr atrás, mas pouco me importo. Mesmo assim continuarei odiando casais.
Olá! Quando comecei a ler seu texto quase desisti, quase cometi o erro de julgar sem conhecer, continuei, e pra minha surpresa, eu gostei muito, ri muito da sua melâncolia e do seu ódio por casais, o jeito que você escreve torna as coisas mais leves, você tem muito humor, muito bom humor. Voltarei mais vezes! Abraços!
ResponderExcluirMuito obrigado por comentar. Sendo contra ou a favor de minhas opiniões, as suas são muito interessantes para mim. Tenha certeza!