Sobre sanduíches, bocas carnudas, milho frito e cabelos.
domingo, 1 de agosto de 2010
Quase que decido não atualizar o blog nesse final de semana, porque além de eu não estar fazendo nada de fantástico nas minhas férias, também o movimento anda fraco por aqui, mas como eu vivo falando que não atualizo o blog pros outros, mas pra mim, então vamos lá.
Até que esse final de semana foi bastante bacana. Posso dizer que foi "cinematográfico".
Nesse final de semana foi aniversário da cidade, cento e sei lá quantos anos, sinceramente nem ligo. Teve muuuita, muita coisa no parque da cidade, mas no sábado não estava afim de ir, não tinha ninguém pra ir comigo e eu não tava afim de ficar andando no meio da multidão que nem um retardado e ainda correr o risco de encontrar pessoas que não quero ver. Dei uma passada rápida pra ver o que estava tendo de bom lá e realmente estava bom, mas acabei optando por pegar um cinema mesmo.
Só pra variar acabei chegando no cinema em cima da hora, mas por sorte a última sessão estava atrasada e deu tempo de comprar o ingresso, um pacote médio de milho frito, um Gatorade e ir pra fila pegar um bom lugar e ver todos os trailers do jeito que eu gosto. O filme que fui ver foi Salt, com Angelina Jolie. Filmes de ação são absurdamente clichês e batidos, mas como eu adoro cinema, pra mim tá valendo. Fora o fato de eu adorar a boca daquela mulher. Ah meu Deus!
Na volta dei uma passada no parque e ainda estava tendo alguns shows, mas eu tava com meu dia ganho e fui pra casa, embora chegando lá ainda tenha subido na locadora e pego dois filmes. Por isso disse que foi um final de semana cinematográfico. Me esbaldei de bons filmes e gostei. Chegando da locadora coleoquei Pandorum, filminho de ficção meia boca, mas até que deu pra distrair. Uma tentativa frustrada de imitar o ALIEN, mas convenhamos, nada superará ALIEN, nunca.
Domingão foi gostoso. O dia amanheceu lindo e fiu com minha prima novamente ao jardim botânico. Passamos toda a manhã lá. Incrível como ele parece ser um mundo à parte. Até o ar que se respira muda, fica fresco e gostoso. Vontade de não sair mais de lá. Depois fomos no parque comer o legítimo sanduíche Bauru, é a segunda vez que como um Bauru na vida, mesmo tendo nascido aqui. Sentamos nas escadarias do parque e lhes digo, se pudesse não sairia mais de lá, o dia estava bem gostoso.
Ainda no domingo tive finalmente a oportunidade de rever um filme que marcou a minha infância. Não só revê-lo como finalmente adquirí-lo. É uma obra de arte que estava há muito, muito tempo querendo rever e na sexta feira finalmente achei nos acervos antigos da locadora.
Hair.
A maioria das pessoas abominam musicais porque dizem que odeiam assistir filmes onde as pessoas ficam cantando e dançando o filme inteiro. Alguns dizem até que esse tipo de filme é idiota e bastante chato. Sinceramente tenho pena de quem pensa assim. Hair foi e ainda é um musical fenômeno da Broadway, classificando-se "entre um dos melhores musicais de todos os tempos".
O filme conta a história de Claude Bukowsky, que sai de uma cidadezinha do interior e vai para Nova York, onde pretende se alistar no exército e ir lutar na guerra do Vietnã. Ao chegar na cidade, conhece no Central Park um grupo de hippies liderados por Berger e, ao ver Sheila, uma linda menina de família tradicional, cavalgando pelo parque, acaba se apaixonando. Berger convida Claude para irem de penetras à festa de Sheila e lá fazer com que o rapaz declare seu amor. Andando por um tempo com o grupo de hippies e participando de suas extravagâncias, Claude chega a ser preso, nadar nú no lago do Central Park, mas por fim decide ir se alistar no exército.
Disposto a convencer Claude a desistir de ir para a guerra, Berger, seus amigos e a jovem Sheila viajam para Nevada, contudo o destino lhes reserva uma surpresa com um desfecho chocante.
Hair foi um musical extremamente ousado e polêmico para a época, pois critica diretamente o exército dos Estados Unidos e o seu governo, chegando a ser censurado em diversos países, inclusive no Brasil, durante nosso forte regime militar.
Com um forte apelo crítico, as músicas de Hair são empolgantes e envolventes, com destaques para "Got a life", uma crítica divertida à desigualdade social, durante um jantar onde o luxo e a ostentação predominam. "Easy to be hard" é emocionante e é uma letra que pode ser adotada por qualquer pessoa. Mas o carro chefe do musical é claro a belíssima e clássica "Let the sunshine in", tema principal de Hair e até hoje usada em diversas adaptações.
Pois é, foi um final de semana bastante sossegado. Agora é me concentrar na reta final do meu desafio 2010. Ordeno que me desejem sorte.
Até que esse final de semana foi bastante bacana. Posso dizer que foi "cinematográfico".
Nesse final de semana foi aniversário da cidade, cento e sei lá quantos anos, sinceramente nem ligo. Teve muuuita, muita coisa no parque da cidade, mas no sábado não estava afim de ir, não tinha ninguém pra ir comigo e eu não tava afim de ficar andando no meio da multidão que nem um retardado e ainda correr o risco de encontrar pessoas que não quero ver. Dei uma passada rápida pra ver o que estava tendo de bom lá e realmente estava bom, mas acabei optando por pegar um cinema mesmo.
Só pra variar acabei chegando no cinema em cima da hora, mas por sorte a última sessão estava atrasada e deu tempo de comprar o ingresso, um pacote médio de milho frito, um Gatorade e ir pra fila pegar um bom lugar e ver todos os trailers do jeito que eu gosto. O filme que fui ver foi Salt, com Angelina Jolie. Filmes de ação são absurdamente clichês e batidos, mas como eu adoro cinema, pra mim tá valendo. Fora o fato de eu adorar a boca daquela mulher. Ah meu Deus!
Na volta dei uma passada no parque e ainda estava tendo alguns shows, mas eu tava com meu dia ganho e fui pra casa, embora chegando lá ainda tenha subido na locadora e pego dois filmes. Por isso disse que foi um final de semana cinematográfico. Me esbaldei de bons filmes e gostei. Chegando da locadora coleoquei Pandorum, filminho de ficção meia boca, mas até que deu pra distrair. Uma tentativa frustrada de imitar o ALIEN, mas convenhamos, nada superará ALIEN, nunca.
Domingão foi gostoso. O dia amanheceu lindo e fiu com minha prima novamente ao jardim botânico. Passamos toda a manhã lá. Incrível como ele parece ser um mundo à parte. Até o ar que se respira muda, fica fresco e gostoso. Vontade de não sair mais de lá. Depois fomos no parque comer o legítimo sanduíche Bauru, é a segunda vez que como um Bauru na vida, mesmo tendo nascido aqui. Sentamos nas escadarias do parque e lhes digo, se pudesse não sairia mais de lá, o dia estava bem gostoso.
Ainda no domingo tive finalmente a oportunidade de rever um filme que marcou a minha infância. Não só revê-lo como finalmente adquirí-lo. É uma obra de arte que estava há muito, muito tempo querendo rever e na sexta feira finalmente achei nos acervos antigos da locadora.
Hair.
A maioria das pessoas abominam musicais porque dizem que odeiam assistir filmes onde as pessoas ficam cantando e dançando o filme inteiro. Alguns dizem até que esse tipo de filme é idiota e bastante chato. Sinceramente tenho pena de quem pensa assim. Hair foi e ainda é um musical fenômeno da Broadway, classificando-se "entre um dos melhores musicais de todos os tempos".
O filme conta a história de Claude Bukowsky, que sai de uma cidadezinha do interior e vai para Nova York, onde pretende se alistar no exército e ir lutar na guerra do Vietnã. Ao chegar na cidade, conhece no Central Park um grupo de hippies liderados por Berger e, ao ver Sheila, uma linda menina de família tradicional, cavalgando pelo parque, acaba se apaixonando. Berger convida Claude para irem de penetras à festa de Sheila e lá fazer com que o rapaz declare seu amor. Andando por um tempo com o grupo de hippies e participando de suas extravagâncias, Claude chega a ser preso, nadar nú no lago do Central Park, mas por fim decide ir se alistar no exército.
Disposto a convencer Claude a desistir de ir para a guerra, Berger, seus amigos e a jovem Sheila viajam para Nevada, contudo o destino lhes reserva uma surpresa com um desfecho chocante.
Hair foi um musical extremamente ousado e polêmico para a época, pois critica diretamente o exército dos Estados Unidos e o seu governo, chegando a ser censurado em diversos países, inclusive no Brasil, durante nosso forte regime militar.
Com um forte apelo crítico, as músicas de Hair são empolgantes e envolventes, com destaques para "Got a life", uma crítica divertida à desigualdade social, durante um jantar onde o luxo e a ostentação predominam. "Easy to be hard" é emocionante e é uma letra que pode ser adotada por qualquer pessoa. Mas o carro chefe do musical é claro a belíssima e clássica "Let the sunshine in", tema principal de Hair e até hoje usada em diversas adaptações.
Pois é, foi um final de semana bastante sossegado. Agora é me concentrar na reta final do meu desafio 2010. Ordeno que me desejem sorte.
4 Divagações
Vi Hair num destes corujões da vida, nem me lembro direito da história; gosto do gênero - não gostei do filme.Gostei de (não ria) Grease.
ResponderExcluirMilho frito?
Sucesso (já que não tenho sorte para dar, já o sucesso a gente busca e até que consegue alguma coisa, pelo menos para massagear o ego e ficar contente.
Parece Hair ser mto interessante. Droga, eu sempre repito para mim mesma q nasci na decada errada =\
ResponderExcluirSou de 89 e parece q de la pra cá nada mais presta, inclusive os filmes de vampiros neh :\
Não gosto de Bauru, mas me lembro de vc qdo como pastel de Banana e cerveja :B
E kem sou eu pra te descontrariar BOA SORTE DUH :D
HAIR foi demais... qeu viagem. Ao menos é milhares de vezes melhor do que o manjado tipo de SALT. Quanto ao sanduba... deu fome!
ResponderExcluirbeijocas
Ola amigo
ResponderExcluircara que bom te ler assim
sossegado satisfeito com algo
momentos assim realmente deveriam durar mais
acho que momentos bons ou dias bons deveriam durar pelomenos uns seis meses rsrsrs
desculp a minha ausencia
realmente ta osso ter tempo, as vezes quando arrumo tempo para postar algo, num da tempo de comentar, ou quando comento nos blogs que curto, não da tempo de postar, então tenho tentado fazer uma coisa de cada vez.
nunca tinha ouvido falar desse filme
mais vou dar uma conferida pois me enteresso por tudo que tenha um fundo ativista e critico.
grande abraço amigo e boa sorte com o seu desafio
Muito obrigado por comentar. Sendo contra ou a favor de minhas opiniões, as suas são muito interessantes para mim. Tenha certeza!