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Sobre velhos ditados, níveis astronômicos, pedras, pedregulhos e lutar mais um pouco.

sábado, 14 de agosto de 2010

Já diz o velho ditado: "A paciência é uma virtude que se come antes só do que com mal acompanhamento frio não se dava, se vendia". Bom, algo assim. Mas o caso é que continuo enfrentando situações com esse meu desafio 2010, o qual muitos já devem até desconfiar do que se trata, que estão me ensinando muitas coisas. Comecei-o apenas com o intúito de ocupar o meu tempo e a minha cabeça. Depois do meu último ano péssimo no colégio técnico, tudo o que consigo pensar desde então é no que houve e no quanto as pessoas me decepcionaram. Meu incômodo com isso chega a níveis astronômicos, a ponto de já há dois anos direto, eu acordar e ir dormir, pensando em algumas pessoas. Percebi que se não fizesse algo para parar de pensar nisso, acabaria mais obscecado com o que houve do que já estou. Decidi então entrar de cabeça no que estou fazendo agora para ver se consigo mudar um pouco o meu foco. Na verdade não ajudou, virou apenas uma coisa a mais na minha cabeça, mas pelo menos agora tenho outra coisa na qual pensar além daquele colégio maldito e das pessoas que nele estiveram.

Inicialmente eu pretendia acabar com isso logo. Fazer tudo o que eu me propús a fazer, no tempo certo em que deve ser feito e colher os "louros da vitória", mas como tudo na vida, nunca é tão fácil e rápido como a gente pensa. No meio do caminho sempre tem uma pedra. Sempre tem uma pedra no meio do caminho. O tamanho dela varia de acordo com o ponto de vista de quem está trilhando esse caminho. Fico pelo menos satisfeito em saber que tenho visto ao longo do meu percurso, apenas pedregulhos. Incômodos sim, machucam minhas pisadas, mas totalmente superáveis.
Fico feliz por mim ao perceber isso, pois sempre fui aquele tipo de pessoa que já desistia na primeira tribulação que me aparecia, mesmo que fosse pequena. Sempre me vinha aquele pensamento de "não vou conseguir nunca, melhor é desistir agora pra não prolongar o sofrimento". Entretanto vejo hoje que aos trancos e barrancos já estou conseguindo levar melhor as coisas. Digo "aos trancos e barrancos" porque ainda é muito difícil pra mim. Meu complexo de inferioridade e a minha mania de me comparar com as outras pessoas me atrapalham demais, contudo não mais desisto das coisas que me proponho, como fazia antigamente, mesmo que isso me torture demais.

Como disse antes, pretendia acabar com isso logo. Não é só porque eu descubro que consigo passar por algo, que esse algo não canse meu psicológico enormemente. Mas eu costumo dizer que os ditados mais cafonas e clichês, do tempo dos nossos bisavós é que acabam se revelando os mais certos. Dar valor à sabedoria dos antigos é bem válido. "Tudo tem o seu tempo".
Ao que me parece vou ser obrigado a esperar mais um pouco pra terminar o que estou fazendo e pode ser que ainda tenha que além de esperar, lutar um pouquinho mais, me superar um pouquinho mais como venho fazendo. E me superar não pelos outros, pra me igualar a eles como as vezes ainda tenho vontade de fazer, mas sim apenas por mim e mais ninguém. Mesmo porque a maioria das pessoas que se diziam meus amigos e deveriam ficar felizes por mim estão evacuando e caminhando pra mim, pra o que eu faço ou deixo de fazer. Então devo desenvolver mais esse lado meu também, da indiferença, do desinteresse e do desapego.







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6 Divagações

  1. eu para me apegar a uma pessoa,eh extremamente dificil.muitas pessoas me chamam de egoista,mas nao eh isso.poxa,muitos dos meus desentendimentos com algumas pessoas q diziam ser meus amigos cara.ja eh uma forma de proteção essa indiferença minha.eh,eu tambem fico e cabeção com essas coisas!!!

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  2. Hoje lendo o que você escreveu pude sentir um Du mais leve e afetivo consigo mesmo.
    A vida é mesmo uma pedreira e nem tudo são flores. As pedras e espinhos fazem parte e posso dizer, pela idade que tenho, que eles também são importantes para nosso crescimento como pessoa.
    Sabe, eu costumava dizer que era uma lagarta, frágil e feia. Qualquer coisa podia me atingir então construi um casulo e dali espiava o mundo, bem protegida mas escondida. Aos poucos fui percebendo que na verdade tudo na vida passa e a gente também muda com o tempo. Descobri que algumas pessoas não valem nem um minuto dos nossos pensamentos e do nosso dia, muito menos do nosso sono. Fui criando asas esperei que elas se enrijecessem e hoje , ainda um pouco insegura quero alçar voo.Sei que uma borboleta não voa grandes distâncias mas tudo o que quero é poder voar sobre as flores. Flores são os amigos que conquistei e que guardarei para sempre em meu coração. Os espinhos... bem estes estarão lá como sempre em meio às rosas mas saberei desviar deles. Um beijo e ótima semana.
    Angel

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  3. É assim, um passo de cada vez e não se sentir acuado quando necessitar de um recuo estratégico-ou o passo pra trás para depois dar dois adiante.

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  4. Tem um prêmio pra você no meu blog. Mesmo que não curta publicar, é seu por merecimento, ok!
    bjus
    angel

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  5. Agradecido. Procurei lá, mas não to conseguindo achar qual é.

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  6. Adorei teu blog! Até recomendei na comu deprê!

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