Sobre o mar, sobre sentir-se forte e sobre a condição humana.
domingo, 12 de setembro de 2010"Os únicos presentes do mar são golpes vigorosos e, ocasionalmente, a chance de sentir-se forte. Eu não compreendo muito o mar mas sei que as coisas são assim por aqui. E também sei como é importante na vida não necessariamente ser forte, mas sentir-se forte, confrontar-se ao menos uma vez, achar-se ao menos uma vez na mais antiga das condições humanas, enfrentar a pedra surda e cega a sós, sem outra ajuda além das próprias mãos e da cabeça."
Do filme Na natureza selvagem
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Mas é muito mais fácil falar que fazer, por isso dizemos que devemos nos sentir fortes, esquecer as mágoas, aprender com erros passados - nossos e dos outros -, confiar desconfiando e não é bem assim que acontece. Muitas vezes sozinhos não conseguimos, outras vezes acompanhados também não. O que fazer? Como fazer? Quando tudo isso acaba?
ResponderExcluirDe certa forma, a solidão nos leva a isso. Enfrentar o dia a dia e a vida com nossa própria mão e cabeça.
ResponderExcluirE essa solidão traz coisas boas e ruins ao mesmo tempo. A parte ruim é de ser somente você, por você, sem ajuda, sem apoio. Mas também traz o crescimento dos pequenos dons adormecidos em nós.
Não é ruim reconhecer a si próprio como solitário ou triste. Se conhecendo, você sabe como você é e onde pode pisar. Você se defende melhor na hora de enfrentar as correntes e ondas do mar da vida.
É uma grande jornada de auto conhecimento. E isso é muito importante. Pessoas solitárias precisam aprender a se defender, a enfrentar a vida solitariamente. E o primeiro passo pra isso, é conhecer os próprios limites.
Como o comentário anterior diz, sozinho ou junto... não são promessas de que vamos conseguiur algo. São apenas caminhos para se trilhar.
Muito obrigado por comentar. Sendo contra ou a favor de minhas opiniões, as suas são muito interessantes para mim. Tenha certeza!