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Sobre papéis amassados, compreensão e sobre assumir seus atos.

terça-feira, 24 de maio de 2011


Quando criança, por causa do meu caráter impulsivo, tinha raiva à menor provocação. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.
Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva e entregou-me uma folha de papel lisa e me disse: “_Amasse-a!”.
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.
“_Agora deixe-a como estava antes!”, voltou a dizer-me.
Óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas. O professor me disse então:
“_O coração das pessoas é como esse papel”. Assim, aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais...
Alguém já disse, certa vez:
“_Fale somente quando suas palavras possam ser suaves como o silêncio. Mas não deixe de falar por medo da reação do outro”.
Acredite principalmente em seus sentimentos. Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos. Nunca se esqueça disso.



Achei esse texto na internet depois que um amigo me falou sobre ele. Embora tenha procurado o autor, não achei em nenhum site. Se alguém souber, por favor avise-me para que eu lhe dê os devidos créditos.


Sobre o Autor:
Eduardo Montanari Eduardo Montanari é dono dos blogs Divagações Solitárias e Du-Montanari Design, além de pseudo-web-designer. É formado técnico em informática e sabe estourar pipoca sem deixar muitos piruás sobrando. Semi-nerd assumido (se é que isso existe), gosta de quadrinhos, anime, mangá, entre outras nerdices e esquisitices.


2 Divagações

  1. Exato. Já tinha escutado esse texto e é por ae mesmo que funciona mas acontece.

    Veli Tenvura

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  2. Agora descobri por que o meu coração vive amassado, oprimido e ultimamente fisicamente dando problema. Bastante esclarecedoras as suas sábias palavras, meu querido Edu. Ainda estou tentando votar, agora que está carregando, via twitter.

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