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Sobre mudanças no código blogal, autodestruição justificável e conversas literárias na fila da bomboniere.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Como vocês podem ver, ou não, caso eu tenha algum seguidor cego, passei grande parte do final de semana modificando o layout do blog. Sou uma pessoa muito inconstante e me canso facilmente
das coisas e das pessoas depois de um tempo, se bem que no quesito
pessoas eu dei uma boa melhorada. Ainda tenho certo medo em conhecer gente nova, mas hoje tenho filtrado bem melhor o tipo de pessoas com quem me agrada conviver e dividir minha vida. A maioria das pessoas eu apenas tolero, pois infelizmente sou obrigado já que vivo em sociedade, todos somos. Saio, converso, dou risada unicamente porque é isso que elas esperam umas das outras, reações, opiniões e comportamentos semelhantes. Contudo hoje, partilhar minha vida, partilhar mesmo, faço isso apenas com duas e já me é mais do que suficiente.
Mudar o layout de um blog é uma tarefa árdua, cansativa e se você tiver o desejo de customizá-lo, exige um intelecto altamente desenvolvido e uma paciência de Jó, além de um conhecimento básico em CSS. De tudo isso só me falta o intelecto altamente desenvolvido, mas ainda chego lá. Cansei daquele template todo escuro, embora adore temas com madeira, mas sei lá, acho que troquei mais pra poder brincar com o código HTML também, pois adoro customizar os códigos. Já que vou começar meu curso de web designer no dia 2 de agosto eu achei interessante praticar um pouco pra desenferrujar, embora eu saiba que no curso aprenderei coisas totalmente superiores ao que faço no código do blog. Mesmo ainda faltando alguns ajustes básicos, ele já está quase do jeitinho que eu quero. E vocês, gostaram?


E agora que a Amy Winehouse morreu vai começar o festival de clichês. Homenagens póstumas com artistas cantando as suas músicas e dizendo na mídia o quanto eram seus fãs e admiravam o trabalho dela, o quanto ela vai fazer falta no mundo, talvez até lancem um filme sobre a vida dela em um futuro próximo se o mundo não acabar mesmo em 2012. Eu ouvia pouco as músicas dela e mesmo assim não gostava de nenhuma. Pode ser até que as músicas fossem realmente boas, já que não entendo do estilo, mas a pessoa dela, o comportamento que ela tinha, tão autodestrutivo me irritava demais. Quando a pessoa quer se destruir e não aceita ajuda, tudo o que podemos sentir por ela é pena.
Apesar de não gostar do comportamento dela isso não quer dizer que ele não se justificasse e que eu não fiquei tentando entendê-lo durante as reportagens noturnas do domingo. Acredito que todo o tipo de comportamento se justifica, até mesmo o de um assassino psicótico. Ninguém é louco simplesmente por ser louco, ninguém se droga simplesmente por se drogar. Mesmo que você decida fazer essas coisas por um motivo considerado banal, ainda assim não deixa de ser um motivo. Relevante ou não, sempre há um motivo. Bom, desde que não façam uma música que fique repetindo “Amy Winehouse is not dead”, sem parar, igual fizeram com o Michael Jackson está ótimo.


Conforme disse na minha última postagem, no sábado passado fui assistir à Harry Potter e as relíquias da morte - parte 2. Assim como fiz com o primeiro filme, fui ao cinema sem ter lido o livro antes, portanto não estou apto a fazer uma comparação entre os dois, mas mesmo assim creio que o livro seja infinitamente melhor, sempre é assim quando transformam um livro em filme. Um amigo me emprestou a publicação que já está em minha estante há mais de um ano e meio e até agora nem cheguei perto de começar a ler, mas va,mos ver se agora crio coragem, pois assim como aconteceu com o primeiro filme, fiquei muito empolgado em ler o livro depois que sai do cinema.
O filme foi bom, muito bom mesmo e eu digo isso não apenas por ser fã da saga, nunca fui desses fanáticos que saem na rua vestidos de Harry Potter, mas gosto muito da história, acho criativa e bem cativante. Sábado na fila da bomboniere enquanto aguardava pra comprar pipoca e refri eu estava escutando um casal de rapazes (isso mesmo, casal) conversar sobre J. K. Howling, a escritora da série. Um deles falava sobre uma história que eu já sabia: que ela antes do sucesso estava passando fome e foi quando o filho dela lhe pediu pra escrever uma história com "bichinhos" pra contar pra ele. Foi então que ela esboçou o primeiro livro, leu pro filho, ele adorou (na verdade estou confuso se é filho ou filha) e ela decidiu levar pra uma famosa editora de Londres que não quis publicar a obra, alegando que ela não faria sucesso nenhum. Bom, não considero os livros de Harry Potter best-sellers ou a maior obra literária que a humanidade já conheceu, mas convenhamos que quando você escreve um livro de quase 600 páginas, com uma linguagem um pouco complicada, sem figura nenhuma e ainda assim consegue fazer crianças de 9, 10 anos, lerem isso de cabo à rabo e ainda gostarem do que leram e até fazerem isso mais de uma vez, é uma coisa que merece ser considerada. É isso aí povo. Por hora é só.





Eduardo Montanari Sobre o Autor:
Eduardo Montanari é dono dos blogs Divagações Solitárias e Du-Montanari Design. É formado técnico em informática e trabalha como designer e web designer. Nerd assumido, gosta de quadrinhos, anime, mangá, entre outras nerdices e esquisitices.


5 Divagações

  1. Querido Edu, como adoro ler suas postagens por pensarmos sempre tão parecido! Agora viveremos a redenção e beatificação da AMY, as pessoas vestidas e chorando criando convenções de Poterfans, e enquanto isso as leis do país punindo só os que não pagar pra ter sossego, continuarão.

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  2. Wild...
    Não tenho nada contra a cantora em si, pois realmente as drogas e o álcool dominam a pessoa e acredito eu que seja absurdamente difícil lutar contra o vício, só o que me cansa é como você mesma disse, essa "beatificação" toda que farão agora em cima da defunta.

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  3. Oi Edu, quanto tempo que não passo por aqui man! Quanto tempo que não falo com você. Como é que está você? O que tem feito?
    Gostei bastante do novo layout, você fez um bom trabalho por aqui.
    Vai fazer curso de webdesigner é?! Que massa man! espero que tudo dê certo.
    Estou doido pra ver o filme de Harry Potter, mas aconteceu umas coisas por aqui e ainda não o foi possível, mas um dia eu assisto.
    Até mais Edu.

    Levi Ventura

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  4. Respondendo sua pergunta, eu gostei mais deste fundo claro porque facilita a leitura.
    E nem sei como tive coragem de fazer um comentário, vc é mt exigente até nisto, rsrs!
    Sobre a morte da cantora, vão falar tanto dela até que outro "famoso" morra. Penso que é a necessidade humana de falar de tragédias, principalmente alheias, aliadas á necessidade da mídia.
    Evito o mais que posso embarcar nesta.

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  5. Ola Edu
    cara que mudança, ficou muito legal em...
    cara confesso que já a algum tempo também ando com vontade de mudar o layout do meu blog, pois assim como vc também sou bem inconstante, a toda hora quero mudar alguma coisa, mas como me falta intelecto e conhecimento de CSS, isso se torna uma tarefa mas que ardoa, sei da surra que levei para deixar o Rebobinando como esta, ando fazendo aguns testes pra ver se consigo mudar.

    Cara confesso, que nunca parei pra ouvir as musicas da Amy Winehouse, não tenho muita propriedade pra falar sobre o assunto, mas o triste, é ver uma jovem com uma vida inteira pela frente se acabar assim.

    Cara ainda não fui assistir Harry Potte, talvez vá nesse domingo, cara o sucesso de J. K. Howling é realmente surpreendente, é história dela é incrivel e ao mesmo tempo curiosa, como pode do dia pra noite uma pessoa mudar de vida assim, eu li uma matéria, que ela ja esta encabeçando a lista das mulheres mas ricas do mundo, cara eu vi no youtube um video sinistro falando de uma entrevista que ela deu a uma revista, alegando ter feito pacto com o diabo, e que o diabo é que escrevia as histórias e entregava pra ela toda noite, putz cara, isso num dava um outro filme? rsrs, mas como disse nesse video mostra trechos dessa entrevista que a J. K. Howling deu a uma revista falando sobre isso, muito sinistro.

    grande abraço Edu

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