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Sobre um domingo curtindo Os Vingadores, os maiores heróis da Terra.

sábado, 5 de maio de 2012



No domingo passado fui com meu amigo Adriano Suassuna assistir ao filme Os Vingadores, filme esse que não só eu, mas todos os fãs de super-heróis e histórias em quadrinhos vinham aguardando fervorosamente desde o final do primeiro filme do Homem de Ferro, onde numa cena pós-créditos, Nick Fury invade a mansão de Tony Stark para falar com ele sobre um projeto, uma tal de “Iniciativa Vingadores”. Quem nunca sequer encostou nas histórias em quadrinhos do grupo ficou meio a ver navios, mas para os nerds conhecedores essa foi a notícia do século: “um filme dos Vingadores virá num futuro próximo”.
Eis que o filme de heróis mais aguardado dos últimos anos estreou e já bateu vários recordes. Geralmente são apenas os fãs que elogiam esse tipo de filme, mas tenho visto a crítica falar muito bem dele também. Um roteiro consistente, história interessante, mescla ação, aventura e humor muito bem e mesmo com algumas falhas que só quem é fã consegue notar, o filme estreou arrasando e com certeza já garantiu uma sequencia pra sabe-se lá que ano. Um aviso: vou dar alguns spoilers nessa postagem, se você ainda não foi ao cinema ver o filme, foda-se, o importante é que eu já fui.
Embora eu tenha lido pouquíssimas histórias em quadrinhos dos Vingadores, conheço razoavelmente cada personagem e suas histórias e origens. Em se tratando do filme, uma das coisas que eu tinha mais medo, estava receoso de não conseguir gostar foi a substituição do ator Edward Norton, que viveu Bruce Banner/Hulk no filme solo do gigante esmeralda, por Mark Ruffalo. Me lembro que quando vi os primeiros trailers dos Vingadores, me decepcionei pela mudança e pensei: “Isso não vai dar certo”, já que o Mark Ruffalo tem uma cara de bunda do caralho. Contudo, assistindo ao filme eu pude notar que o ator interpretou um Bruce Banner como ele deve ser: uma pessoa de pouca autoestima, que não gosta de si mesmo, que está sempre se isolando, com medo e vergonha do mostro que pode se tornar. A cara de bunda do Mark Ruffalo no final das contas deu mais veracidade e humanizou bastante o Hulk.
Dizer que o Homem de Ferro roubou a cena é exagero, aliás, esse era outro dos meus medos. Com o sucesso estrondoso que o ator Robert Downey Jr. conseguiu interpretando Tony Stark/Homem de Ferro, cheguei a pensar que no filme dos Vingadores ele acabaria tendo um destaque grande demais, se tornando o centro das atenções de todo o longa, mas gostei muito do fato de terem equilibrado bem o destaque de cada personagem, diferente da antiga trilogia dos X-Men, onde a estrela de todos os filmes, o carro-chefe foi o Wolverine.
Alguns detalhes muito bacanas eu notei só depois de ter ido ver o filme, ouvindo críticas, comentários e Podcasts pela internet afora, como o fato do Capitão América, mesmo estando nos dias atuais ainda se vestir ao estilo de sua época, um homem arrancado de seu tempo. O status de Deuses, do povo de Asgard também foi retirado nesse filme, talvez para não deixar Thor e Loki tão acima dos outros heróis. Afinal, como poderia mesmo o Hulk, ferir um Deus? No filme eles foram retratados sim, como seres superpoderoso e quase indestrutíveis de outra dimensão, mas não como Deuses Asgardianos, como nas histórias originais do Deus do trovão.
Personagens que não tiveram seus próprios filmes solo, como a Viúva Negra e o Gavião Arqueiro também foram muito bem trabalhados e mesmo sem ter nenhum superpoder, como o Capitão América que tem nele injetado o soro do supersoldado, o Homem de Ferro com sua super armadura, o semideus Thor ou o Hulk, conseguiram se integrar a equipe de forma coesa. Aliás, esse foi o primeiro filme de uma equipe de heróis no qual eu vi realmente trabalho de equipe, ação coordenada, como se cada um estivesse fazendo o que precisa fazer, no lugar certo e na hora certa.
Recomendo muito pra quem ainda não foi ver o filme. Mesmo que você não conheça bem os heróis e suas histórias, Os Vingadores cumpriu o que prometeu e superou as expectativas, é diversão garantida, bem ao estilo histórias em quadrinhos, tudo muito colorido, exagerado e cheio de efeitos de retirar o fôlego de os pulmões.


Eduardo Montanari Sobre o Autor:
Eduardo Montanari é dono dos blogs Divagações Solitárias e Du-Montanari Design. É formado técnico em informática e trabalha como designer e web designer. Nerd assumido, gosta de quadrinhos, anime, mangá, entre outras nerdices e esquisitices.


5 Divagações

  1. Olá Edu. Cara, eu assisti ao filme nesse domingo, confesso que fui com um pouco de receio do filme não atender as expectativas, mas como vc bem colocou, esse foi o primeiro filme de uma equipe de heróis no qual eu vi realmente trabalho de equipe, sai do cinema satisfeito. Você colocou bem as palavras, exprimiu o sentimento que acredito ser de todos aqueles são fãs do gênero, como eu e que assistiram ao filme.

    abraços

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  2. Olá, Eduardo!
    Também tenho andado louco pra ver o filme!
    Abçs!
    Rike.

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  3. Não tava ligando pra esse filme, mas lendo seu post deu até vontade de ver. Gostei da sua resenha, ficou muito bem escrita.
    Abraços,
    Juliana.

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    1. Juli, você deve sim ir assistir, pois se divertirá a valer!

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