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Sobre odores nauseabundos, o cavaleiro das trevas, crianças desligáveis e o bem que uns anos a mais trazem.‏

sexta-feira, 27 de julho de 2012


Começo a postagem de hoje enfatizando o quanto o tempo faz bem para algumas pessoas, meu Deus! E olhem que eu não sou de reparar muito na beleza de ninguém, mas a pessoa mudou tanto pra melhor que não tem como não perder um pouco o fôlego ao olhar. Ouso dizer que me sobe um calor que... uau! É um daqueles casos nos quais o montinho de terra do playground acaba se transformando em muita areia pro seu caminhãozinho. Confesso que sempre achei a pessoa linda, mas agora, caramba, o que uns bons anos a mais são capazes de fazer.
Libido elevada nível 100 à parte, depois daquele massacre no Colorado na estreia do filme do Batman estou pensando em ir com um colete a prova de balas ver o filme, não que um desses tenha salvado aquela policial que morreu em uma dessas favelas que foram “pacificadas”, mas segurança nunca é demais. Se eu vir qualquer pessoa de olhar suspeito e cabelo laranja na fila, já saio dando voadora com os dois pés, não que eu consiga fazer algo assim, mas sei lá, na hora do nervoso, com a adrenalina alta, quem sabe.


Esse terceiro filme (e espero que último) do Batman é um que estou esperando tanto quando esperei por Prometheus, não que eu seja fã de carteirinha do homem-morcego, mas de todos os filmes lançados do herói até hoje, essa trilogia está sendo de longe a melhor, com uma historia mais adulta do que a dos outros filmes. Depois daquele fiasco ridículo que foi Batman e Robin, que mais parecia um carnaval de cores e um show de palhaços de circo, achei que a franquia havia sido destruída e que jamais alguém tentaria algo novamente com o Batman, mas eis que chega o Christopher Nolan e faz um trabalho primoroso. E pelo que pude ver nos trailers de O Homem de Aço, divulgados recentemente, ele vai fazer o mesmo com o Superman.
O problema maior de ir assistir esse filme, para mim, vão ser as crianças. Embora como eu disse, o filme tenha uma temática bastante adulta, milhões de pais vão levar seus filhos ao cinema só porque é “o filme do Batman”. Desde que o herói apareça na tela dando porrada nos bandidos, os pivetes não querem nem saber, vão vibrar e ficar tagarelando feito umas maritacas no cio, mesmo sem entender nada da complexa trama, e isso é uma coisa que me irrita muito, me tira do serio muito mesmo, a ponto de eu nem conseguir aproveitar direito o filme. Para mim, crianças deveriam ser como o menino-robô David, personagem do filme Inteligência Artificial, meros objetos inanimados os quais poderíamos desligar quando bem entendêssemos ou estivéssemos de saco escrotal cheio de suas ladainhas ou como frutas e só começarem a falar e ter suas opiniões depois de maduras.


Não sei o que houve nessa última semana, talvez o calor, talvez a quantidade excessiva de ácido que usaram para lavar o calçamento de pedra da faculdade (muito provavelmente isso), mas passei a semana toda muito mal, indisposto, irrequieto, nervoso e ainda, já em casa, dormindo mal. Há quem diga que está todo mundo meio assim por conta da mudança brusca de temperatura em pleno inverno, até a semana passada estava um clima ameno, manhãs e noites geladas e tardes agradáveis, agora, graças à ação destrutiva do homem humano na camada de ozônio, está fazendo um calor dos diabos e eu até com falta de ar estou. Todavia ainda acho que isso se deva ao ácido de limpar pedras que estão usando lá na faculdade, ele exala um odor nauseabundo.
Por sorte consegui entregar todas as minhas demandas, embora ainda esteja enrolado com um detalhe aqui, outro ali, para os quais preciso de ajuda e como o meu colega de trabalho só volta das férias na semana que vem, então estou levemente de mãos atadas, mas o grosso já foi: quinze cartazes para o 3º Encontro de Corais da 3ª Idade, uma faixa de 2 metros e um hot site referentes ao mesmo evento (assim que me for autorizado eu publico as artes no meu outro blog e o endereço do hot site). Sinto-me orgulhoso em dizer que mesmo morrendo de dores nas costas, dor de cabeça de tanto cheirar ácido, irritação e indisposição eu consegui terminar tudinho e quase sem ajuda, não que eu mereça um Oscar por isso, já que estou sendo pago para tal e não fiz mais do que minha obrigação, mas sou um preguiçoso assumido e sempre que posso, procuro as saídas mais fáceis pros meus problemas e afazeres. Por sorte, como artes e design são coisas das quais eu gosto bastante, na verdade amo, então não faço nada "meia-boca", modéstia à parte, estou sempre buscando dar o meu melhor.


Há tempos não faço merchan dos blogs de outros colegas aqui nas minhas postagens, apesar de ter colocado um link no menu, destacando os blogs que mais acompanho por gostar bastante do conteúdo, mas vou abrir espaço aqui hoje para falar de um projeto muito legal que tenho acompanhado, do colega blogueiro e agora também vlogueiro, Raphael Brian, dono do blog de mesmo nome. Ele tem agora no Youtube o canal My Room, no qual tem postado ótimos comentários sobre os igualmente ótimos livros que tem lido. Um dos últimos acho que foi o do Pequeno Príncipe, se não me engano. Com seu jeito descontraído e bastante culto ele tem feito resumos interessantes sobre as obras que tem lido e confesso que aos pouco está me despertando novamente à vontade de pegar um bom livro e devorá-lo. Eu tinha esse costume, mas devido aos vários problemas que tenho enfrentado nos últimos anos, perdi totalmente à vontade e a paciência de ler qualquer coisa com mais de duas páginas. Cheguei a comprar A Batalha do Apocalipse, mas por enquanto ele está lá na minha estante criando poeira, assim como sua continuação, Filhos do Éden. Ler tem me feito bastante falta, ainda mais no momento no qual me encontro, ainda absolutamente apaixonado por uma pessoa que já não quer mais nada comigo e ainda sofrendo com isso (e eu que jurei que jamais passaria por isso. 1x0 para a vida, essa vadia xoxotuda). Não pretendo ler o Pequeno Príncipe de novo tão já, porque a última coisa que eu quero é ficar por aí chorando mais do que já tenho chorado escondido de todo mundo, mas preciso urgente recuperar minha vontade de pegar um livro e realmente curti-lo, pra ver se consigo pensar em outra coisa que não seja pegar um avião e viajar pra onde a pessoa está no momento.

Sobre o Autor:
Eduardo Montanari Eduardo Montanari é dono dos blogs Divagações Solitárias e Du-Montanari Design. É formado técnico em informática, trabalha como designer e diagramador. Nerd assumido, gosta de quadrinhos, anime, mangá, entre outras nerdices e esquisitices.


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