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Homem de Ferro 3: Bonzinho e cheio de ação, mas com um clima estranho e uma propaganda enganosa.

domingo, 28 de abril de 2013

"_Hmm... Então tá bom, já que foi isso, então foi". Essa foi bem minha reação quando saí da sala do cinema tendo acabado de assistir ao Homem de Ferro 3. Confesso que nunca fui fã do herói e que só passei a me interessar mais por ele depois do primeiro filme. Eu conhecia mais ou menos a história do milionário Tony Stark pelos quadrinhos da Marvel Comics, mas nunca me segui nada de verdade, referente a ele. Meus negócios eram com os X-Men. Mas continuando a falar sobre o Homem de Ferro 3, acho que depois do primeiro e do segundo filmes, eu esperava bem mais dessa parte final. Sim, e digo parte final porque pelo menos do meu ponto de vista, foi bem isso que a história quis passar. Muitos efeitos especiais, cenas de ação incríveis, mas um final que deixa bastante a desejar. 
Inegável dizer que o filme tem dezenas de pontos positivos. As cenas de ação, como disse, foram fantásticas, com destaque para a destruição da mansão do heroi e a sua luta contra Aldrich Killian. Aliás, achei bem legal os poderes dos soldados modificados pela tecnologia Extremis
O que me desagradou bastante foi o fato de perceber que obviamente o filme foi feito para vender vários produtos referentes ao herói, principalmente bonecos. Não que os outros não tiveram esse intuito também, mas dessa vez senti um certo exagero, ao ver na tela tantas armaduras diferentes, de todas as cores e para todas as ocasiões. Uma espacial, outra própria para resgates e assim por diante. Quanto mais bonecos diferentes para vender nas lojas, mais lucro pra eles. 

Confesso que o primeiro ato do filme me prendeu bastante na cadeira, ainda mais porque eu estava ansioso para ver uma luta entre o Homem de Ferro e o Mandarin, que é um dos maiores inimigos de Tony nos quadrinhos, mas aí, de repente no meio do filme, não sei o que dá na cabeça dos produtores e eles resolvem acabar com o vilão. Não, ele não morre, aliás, ninguém morre nesse filme. O pior é que as situações apresentadas, tanto nas lutas quanto no grau de destruição dos ataques, realmente deveriam servir pra alguém morrer. Mas o lance do Mandarin, ah, o lance do Mandarin. O que foi aquilo? Algum tipo de piada? Se você ver os cartazes, assistir aos trailers e depois ir ver o filme, com certeza, assim como eu, vai se sentir enganado, pois passam a idéia de uma ameaça que sequer acontece. O que salvou o filme foi lógico, a atuação cativante de Robert Downey Jr. e as cenas de ação de tirar o fôlego, mas ouso dizer que o fiasco que fizeram com o Mandarin destruiu boa parte do que poderia ter sido muito bom. Assim como em todos os filmes da Marvel, esse teve uma cena pós-créditos, mas diferente dos outros longas de heróis, ela não criou nenhuma expectativa e nem nos deu esperança de alguma novidade. Foi engraçadinha, mas um pouco piegas, pra não dizer ridícula. E como eu disse, deixando um clima de adeus no ar. O que não vai acontecer, sabemos, já que, com o sucesso que foi o filme dos Vingadores, com certeza Robert Downey Jr. vai viver o Homem de Ferro pelo menos mais umas duas vezes.

Sobre o Autor:
Eduardo Montanari Eduardo Montanari é dono dos blogs Divagações Solitárias e Du-Montanari Design. É formado técnico em informática, trabalha como designer e diagramador. Nerd assumido, gosta de quadrinhos, anime, mangá, entre outras nerdices e esquisitices.


1 Divagações

  1. É Edu, eu já tinha lido criticas bem negativas com respeito a esse filme, sou do tipo que gosta de ler os Spoilers antes de ver os filmes. Pena que o filme não corresponde as expectativas criadas, mas ainda sim vou assistir.

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