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Sobre a tela preta da morte, tapiocas irônicas e provas hiperrealistas.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Semana conturbada, tecnologicamente falando. Resolvi depois de mais de um ano, atualizar o meu iPod Touch original de 8G para o IOS 6.1.3. Logo que o ganhei eu resolvi fazer nele o que chamam de Jailbreak, um procedimento para se poder instalar aplicativos piratas no aparelho, isso deixa ele bem mais legal, mas o único problema é que, fazendo isso, você não pode atualizar o software para alguma nova versão, caso contrário, perde várias funções e aplicativos que conseguiu com o Jailbreak.
Eu usava o iPod mais por causa do aplicativo Facetime, pra poder conversar com meu queridinho via câmera, mas atualmente, com o rumo que as coisas tomaram, tenho usado o aparelho mais para tirar algumas fotos e ouvir musicas caminhando pelas ruas da cidade. Então, dias atrás, pensei em, por que não atualizar o sistema. Pluguei o iPod no computador e aceitei a atualização, que estranhamente foi bem rápida. Passados alguns minutos, notei que o iPod não iniciava mais, mas apenas ficava piscando a tela preta da maçã repetidamente. Tela essa que, em meu pânico, apelidei de “tela preta da morte”. Como disse, entrei em pânico total. O iPod é um aparelho bastante caro e embora eu o tenha ganhado de presente, não é por isso que dou menos valor.
Procurei manter a calma e minha primeira idéia foi deixar a bateria acabar por completo, afinal, talvez depois disso o sistema se reiniciasse normalmente, mas não. Passou um dia, dois, três e nada do aparelho voltar a funcionar. Pra minha sorte, alem de bonitinho eu também tenho uma inteligência considerável pra certas coisas. Em casa, tenho o meu PC com sistema operacional Windows, no trabalho uso um Mac OSX. Como tanto o meu computador no trabalho quanto o meu iPod Touch são fabricados pela Apple, achei que plugando o iPod no Mac, teria uma chance de restaurar o sistema. Dito e feito! Não só consegui reiniciar o aparelho como completar a sua atualização. Infelizmente, no processo eu perdi todas as minhas musicas e os meus aplicativos piratas, voltei a só poder instalar coisas originais agora, o que não me faz tão mal assim, já que como disse, tenho usado o aparelho mais para ouvir musicas mesmo.
Mais uma das pequenas desventuras irrelevantes da minha vida, mas valeu pelo clima de tensão que gerou.


Ainda não fiz muitas coisas em minha vida, algumas delas até muito importantes. Devagar e aos poucos vou resolvendo isso. Pra quem nunca tinha se apaixonado de verdade por alguém, por exemplo, fazer isso, mesmo que virtualmente, já é de alguma valia, pelo menos em minha opinião de merda. Mas decepções amorosas à parte, dias atrás eu comi a minha primeira tapioca, uma iguaria que, pra quem não sabe, é tipicamente baiana.
Até bem pouco tempo atrás, nunca tinha comido sashimi, um prato da culinária japonesa feito com Salmão cru. Nesses tempos recentes, com o advento de um restaurante típico oriental nos shoppings daqui, tenho comido sempre que posso e acho um dos pratos mais deliciosos já criados pelas mãos de vocês, a raça humana. Aqui em Bauru é difícil comer alguma comida típica de outros Estados, se não for em um evento ou ocasião especial e geralmente esses pratos saem bem caros, mas uma vez ou outra, só pra matar a curiosidade e a vontade, vale a pena.
Na Universidade, a nossa Semana Gastronômica anual está prestes a começar e teremos vários estandes com variados pratos. Pães, bolos, doces, salgados, pratos típicos. E aí calhou de uma tal de Casa da Tapioca montar o seu estande aqui antes do início do evento, acredito que para dar uma prévia do que virá e ficar bem falada.

No momento em que vi a faixa grande de pano, com "TAPIOCA", escrita em letras garrafais vermelhas, no pátio, tive a automática reação de correr pro caixa eletrônico e sacar uns trocados pra poder comprar. Perguntei antes o preço, que é de R$ 7,00, caríssima em minha opinião, mas eu acredito que teria comprado do mesmo jeito, mesmo que fosse o dobro do preço. Tudo bem, eu como disse, sou curioso para comidas típicas que nunca experimentei, mas ironicamente não quis comprar a tapioca por causa disso. O motivo principal foi que, de coisas que eu quero da Bahia, outras que eu queria muito e jamais vou ter, pelo menos experimentar uma tapioca, mesmo a mesma não tendo correspondido às minhas expectativas palatais, me serve de consolo. Feita aqui em Bauru ou não, pelo menos pude sentir por alguns minutos que ele estava comigo.

Desisti temporariamente de continuar desenhando a minha idosa em pontilhismo. Em minha humilde opinião ela está ficando ótima, mas essa técnica, apesar de boa, é extremamente trabalhosa, demorada e cansativa e está tomando um tempo precioso meu, que preciso dedicar às outras matérias da Universidade. Na segunda-feira que vem começam as provas do segundo bimestre e eu preciso ao menos tentar estar preparado pra elas. Por sorte, algumas delas foram substituídas por trabalhos a serem entregues por grupos que montamos, não que isso torne nada mais fácil, porque considero o trabalho em grupo uma cloaca bem melecada e fedida.
Eu queria muito ter conseguido entregar o pontilhismo na data correta, mas só tenho tempo mesmo aos sábados, domingos e feriados, mesmo assim, devido à minha escoliose, não aguento ficar mais de duas horas sentado desenhando.

O problema também é que a prova da disciplina de Meios de Expressão em Design vai ser desenhar um cartaz de filme hiperrealista (tô viciando nessa palavra) e se eu não entregar esse na data certa, corro um grande risco de fechar o bimestre com uma nota péssima. Então, como eu decidi desenhar todo o cartaz no lápis, vai ser (em teoria) mais fácil do que continuar o pontilhismo. Enfim, estou todo "cagado de arara", mas em compensação, acredito que as minhas férias do trabalho estão chegando. Não me lembro bem se são em junho ou julho e acho que minha chefe muito provavelmente vai dividir meu descanso em duas partes, devido às demandas altas de trabalhos que temos, talvez sejam quinze dias agora e mais quinze no final do ano, o que não me agrada muito, mas ordens são ordens, além de que eu não tenho nada de muito útil pra ficar fazendo em casa mesmo. Vamos ver o que as próximas semanas me reservam


Sobre o Autor:
Eduardo Montanari Eduardo Montanari é dono dos blogs Divagações Solitárias e Du-Montanari Design. É formado técnico em informática, trabalha como designer e diagramador. Nerd assumido, gosta de quadrinhos, anime, mangá, entre outras nerdices e esquisitices.



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