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Sobre marketing viral para anormais, cortar gargantas e macacos alienígenas.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Crise de depressão foda nessa semana. Sonhei com pessoas que não queria mais sonhar, as quais quero muito esquecer, mas por mais que tente não consigo. Somado a isso, estou muito cansado, cansado de tudo e de todo mundo. Cansado de fingir simpatia, cansado de fingir que estou levando tudo
numa nice quando na verdade não estou, cansado de ouvir conselhos que já sei faz tempo, de todo mundo falando que é meu amigo, que gosta de mim mas simplesmente esquecer que eu existo. Não quero conselhos, não quero cartões de natal, não quero empréstimos nem presentes de nenhum tipo, nem mesmo elogios eu quero mais. Tudo o que eu quero é companhia real, eu quero conversar, quero interagir, quero ouvir sons saindo da boca de alguém, entendê-los e falar em voz alta, conversar, não apenas pensar como tenho feito, quero enfim que alguém perceba que eu existo e que estou aqui, pedindo socorro, implorando por companhia e afeto. Mas ninguém percebe isso e se percebe, não toma nenhuma atitude que valha a pena tomar para me ajudar nesse sentido.
Apesar de estar com saúde, apesar de estar trabalhando, apesar de saber que tem gente em pior situação do que eu, eu odeio a minha vida. Odeio ser quem eu sou, odeio ser como eu sou e odeio me sentir diferente do resto do mundo. Estou com tanto ódio, tanto ódio dentro de mim que eu sinto que se não deixar isso sair de alguma forma vou acabar rachando no meio. Ou isso ou vou acabar rachando alguém, vontade também não me falta. To pensando em começar a preencher o Death Note que comprei no Anime Friends 2010. E o próximo que me aconselhar a ir fazer caridade, visitar um asilo, ensinar as crianças da favela a desenhar, eu juro por todos os santos que acho o endereço, vou até aí e corto a sua garganta de orelha a orelha com um canivete cego!


Cheguei a conclusão de que não compensa mesmo tentar se redimir dos seus erros, pois as pessoas não reconhecem seu esforço. Como disse o nosso querido Dr. Gori no último capítulo do Spectreman (vocês conhecem né?): "O mal é sempre lembrado, o bem é tão difícil de ser reconhecido".
Cometi muitos erros até agora e como não sou perfeito, ainda cometerei muitos até o dia de minha morte. De alguns me arrependo, de outros não, mas daqueles que me arrependo, me arrependo realmente e quando possível procuro remediar da melhor forma possível, geralmente pedindo perdão. E quando isso acontece deve ser levado em consideração porque eu realmente não gosto de perdoar ou pedir perdão, pra que isso aconteça eu preciso estar realmente muito, muito arrependido do que fiz, caso contrário deixo como está. Da mesma forma que só perdoo alguém se a pessoa realmente desejar isso, também só peço perdão se eu realmente estiver arrependido. Portanto fica aqui a dica pra quem a carapuça servir: se eu não pedi desculpas ou perdão pra você por alguma coisa que tenha lhe feito é porque não to afim mesmo de pedir.
Recentemente depois de muito relutar eu decidi pedir perdão a alguém pelo mal que lhe causei. Tudo bem, não esperava que a pessoa desse pulinhos de alegria e depois um abraço com tapinha nas costas, mas indiferença total também foi demais. É o tipo de atitude que faz você pensar o quanto ser bom é na verdade ser bobo e que procurar fazer as coisas do jeito certo só fode o seu cu.


No sábado a noite aluguei e assisti a um DVD que (e acredito ser esse o termo certo) me ofendeu. Não se trata de um filme pornográfico, racista, nem nada parecido, aliás, filmes pornôs não me ofendem, longe disso. Estou falando do filme ATIVIDADE PARANORMAL 2, ou como eu prefiro chamá-lo, "o filme dos retardados, ATIVIDADE PARA ANORMAL 2", já que tem que ser muito anormal mesmo pra se ter medo de um filme desses.
Quando lançaram o priemeiro foi aquela algazarra, um marketing viral do caralho, mostraram a platéia dentro do cinema levando sustos, gritando e pulando das poltronas como se estivessem prestes a morrer. Lógico que fiquei curioso, afinal adoro cinema e todas as vezes que vejo um filme ser mega-promovido eu já fico esperando sua estréia. Acabei não indo ver no cinema mas aluguei quando saiu.
Foi o que? Uma hora e meia, duas horas de filme? Não sei, só sei que pareceu uma eternidade. Ficamos sentados na sala esperando os tão mostrados sustos e tudo o que conseguimos fazer foi decorar onde ficava cada cômodo da casa e bocejar. O filme é um tédio sem limites, poucos diálogos, pouca história, a coisa vai indo, indo e você se pergunta: "E aí, não vai acontecer nada de diferente?". Aluguei o 2 pensando que pelo menos teriam tentado fazer algo melhor, diferente, mas não, a mesma merda foda que foi o primeiro, com aquele final que faz todo mundo na sala ficar com aquela expressão de "mas heim?". Realmente não recomendo esse lixo. Deveriam parar de tentar copiar a bruxa de Blair 1, pois somente ele prestou.

É só por hoje. Muito, muito de mal humor. Desejos psicóticos e vontade de assassinar pessoas inocentes por puro prazer. Parafraseando o Máskara, "Alguém me segure!".







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2 Divagações

  1. Cara, eu amo esta macaca loura! Já os de horror eu não acho graça nenhuma, já que a minha vida dá de mil a zero. Esta semana foi um poço sem fundo de deprê para mim e para muitos do grupo. Parece que tem uma nuvem negra em cima da gente. E o pior é que os ''amigos'' vivem rondando pra te cutucar, fe'chando o cerco pra matar lentamente.

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  2. Edú, eu prometo não falar mais nada, pois sei dos terriveis efeitos deste "Death note"!
    Eu tenho medooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!
    Então só gostaria que soubesse, que sempre leio as tuas postagens!
    Prometo não te dizer, faça isso ou faça aquilo, vai que você escreva desejando uma maldade cavernosa para mim! Eu heim! rsrsrsrsrsrs
    ABraços amigo!

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