Sobre fitoterapia, modinhas sem sentido, filmes trash e privacidade.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Ah, nada paga a satisfação de uma noite bem dormida. Creio eu que não haja nada mais gostoso que dormir bem, exceto no meu caso,
a morte das pessoas que odeio, mas isso é uma particularidade psicótica minha mesmo.
Pagar por noites bem dormidas na verdade foi o que eu fiz. Com um pequeno investimento monetário e muita vontade de voltar a sonhar, já que, quando não relaxo não consigo sonhar, adquiri meu mais novo amigo, Calmapax, com 0,1g de Passiflora incarnata, 0,05g de Erytrina mulungu e o mais legal, 0,05g de Matricária chamomilla. Nunca fui muito fã de calmantes, mas ou é isso, ou me revirar no colchão a noite toda, acordar um bagaço humano e passar um dia péssimo. Mas 3 desses goéla abaixo e eu to prontinho pra enfrentar a vida. E eu que pensava que fitoterapia era algúm tipo de terapia com fitas.
Só na base do calmante pra aguentar esse planetinha medíocre que nem deveria se chamar Terra, mesmo porque ele é composto de 70% de água. Mas com água ou não, ele deveria se chamar "planeta Modinha".
Desde pequeno eu nunca segui moda, nem que quizesse. Minha mãe sempre teve dinheiro apenas para me comprar o básico e eu me acostumei com isso, nunca senti necessidade de mais.
Não vou dizer que detestava, porque quando a gente é criança, nosso senso crítico nãoé lá aquelas coisas, mas realmente não conseguia entender o que havia de tão importante em se ter um tênis famoso, uma camiseta com um determinado símbolo da moda ou um relógio com calculadora. Eu convivi com garotos que seriam capazes de dar o cú sem pensar, por um tênis da Nike, uma bermuda da Dellerba ou uma bicicleta com peças originais da Shimano. Pra mim, ter um tênis pra por nos pés já tava de bom tamanho e, realmente não conseguia entender o que fazia um short de nylon da Adidas ser tão mais especial do que o short de nylon que minha mãe me comprava na lojinha da esquina.
Hoje ainda vejo isso, só que a coisa piorou. Antigamente eram só as crianças e adolescentes. O que era até quase que aceitável, pois crianças e principalmente adolescentes são imbecis pela própria natureza, mas hoje qualquer pessoa de qualquer idade se rende às mais variadas modinhas, e o que me dá medo é que não é preciso muito esforço para que isso aconteça.
Me culpo demais por ser tão nostálgico. Quem vive de coisas passadas são museus e ferros elétricos, mas as vezes quando você se depara com alguma coisa do seu passado que te desperta aquela sensação de aconchego, ah, como isso é bom.
É o caso da trilogia de filmes que venho baixando por esses dias e que tem me trazido ótimas recordações, além de melhorar até o meu humor. Trata-se do filme Uma noite alucinante (ou como algúns preferem, A morte do demônio). Muito bom, muito cômico e muito trash. Rever o Ash lutando contra sua própria mão possuída pelos demônios e depois encaixando uma serra elétrica no pulso decepado é demais. Destaque para o sangue feito de tinta guache vermelha e as tripas dos demônios feitas de massa de modelar e animação stop-motion. A bagaça é velha e ruim, ruim que dói de tão trash, mas mesmo assim ainda virou cult e ganhou até jogo de video-game.
Pelo menos to nostálgico de forma positiva por esses dias. Melhor assistir filmes B e Gigantes Guerreiros Goggle V pelo youtube do que remoer minha infância sem sal.
Pensando hoje sobre minha vida de privacidade zero. Ser um trintão morando com a mãe não ajuda muito. Contudo sou obrigado, já que ela depende de mim para comer. Ainda mais em uma casa de apenas 3 cômodos, com um quarto e um banheiro do lado de fora da casa. Trazer garotas pra casa, nem pensar e poder cagar concentrado sem ter alguém fumando no puxadinho há um metro da porta são sonhos distantes. Se não fosse a porta, praticamente as pessoas estariam dentro do banheiro comigo.
Cogitando prestar Enem no final do ano e depois me inscrever no Proúni. Uma bolsa integral em design cairía bem. Faculdade= bom emprego= dinheiro= carta de habilitação= auto estima renovada.
Vamos ver o que vai acontecer.
a morte das pessoas que odeio, mas isso é uma particularidade psicótica minha mesmo.
Pagar por noites bem dormidas na verdade foi o que eu fiz. Com um pequeno investimento monetário e muita vontade de voltar a sonhar, já que, quando não relaxo não consigo sonhar, adquiri meu mais novo amigo, Calmapax, com 0,1g de Passiflora incarnata, 0,05g de Erytrina mulungu e o mais legal, 0,05g de Matricária chamomilla. Nunca fui muito fã de calmantes, mas ou é isso, ou me revirar no colchão a noite toda, acordar um bagaço humano e passar um dia péssimo. Mas 3 desses goéla abaixo e eu to prontinho pra enfrentar a vida. E eu que pensava que fitoterapia era algúm tipo de terapia com fitas.
Só na base do calmante pra aguentar esse planetinha medíocre que nem deveria se chamar Terra, mesmo porque ele é composto de 70% de água. Mas com água ou não, ele deveria se chamar "planeta Modinha".
Desde pequeno eu nunca segui moda, nem que quizesse. Minha mãe sempre teve dinheiro apenas para me comprar o básico e eu me acostumei com isso, nunca senti necessidade de mais.
Não vou dizer que detestava, porque quando a gente é criança, nosso senso crítico nãoé lá aquelas coisas, mas realmente não conseguia entender o que havia de tão importante em se ter um tênis famoso, uma camiseta com um determinado símbolo da moda ou um relógio com calculadora. Eu convivi com garotos que seriam capazes de dar o cú sem pensar, por um tênis da Nike, uma bermuda da Dellerba ou uma bicicleta com peças originais da Shimano. Pra mim, ter um tênis pra por nos pés já tava de bom tamanho e, realmente não conseguia entender o que fazia um short de nylon da Adidas ser tão mais especial do que o short de nylon que minha mãe me comprava na lojinha da esquina.
Hoje ainda vejo isso, só que a coisa piorou. Antigamente eram só as crianças e adolescentes. O que era até quase que aceitável, pois crianças e principalmente adolescentes são imbecis pela própria natureza, mas hoje qualquer pessoa de qualquer idade se rende às mais variadas modinhas, e o que me dá medo é que não é preciso muito esforço para que isso aconteça.
Uma noite alucinante
É o caso da trilogia de filmes que venho baixando por esses dias e que tem me trazido ótimas recordações, além de melhorar até o meu humor. Trata-se do filme Uma noite alucinante (ou como algúns preferem, A morte do demônio). Muito bom, muito cômico e muito trash. Rever o Ash lutando contra sua própria mão possuída pelos demônios e depois encaixando uma serra elétrica no pulso decepado é demais. Destaque para o sangue feito de tinta guache vermelha e as tripas dos demônios feitas de massa de modelar e animação stop-motion. A bagaça é velha e ruim, ruim que dói de tão trash, mas mesmo assim ainda virou cult e ganhou até jogo de video-game.
Pelo menos to nostálgico de forma positiva por esses dias. Melhor assistir filmes B e Gigantes Guerreiros Goggle V pelo youtube do que remoer minha infância sem sal.
Pensando hoje sobre minha vida de privacidade zero. Ser um trintão morando com a mãe não ajuda muito. Contudo sou obrigado, já que ela depende de mim para comer. Ainda mais em uma casa de apenas 3 cômodos, com um quarto e um banheiro do lado de fora da casa. Trazer garotas pra casa, nem pensar e poder cagar concentrado sem ter alguém fumando no puxadinho há um metro da porta são sonhos distantes. Se não fosse a porta, praticamente as pessoas estariam dentro do banheiro comigo.
Cogitando prestar Enem no final do ano e depois me inscrever no Proúni. Uma bolsa integral em design cairía bem. Faculdade= bom emprego= dinheiro= carta de habilitação= auto estima renovada.
Vamos ver o que vai acontecer.
4 Divagações
Também tenho problemas em dormir,durmo muito tarde,mesmo sabendo que tenho que acordar muito cedo.
ResponderExcluirQuanto as roupas de marca,acredito que temos que nos vestir com o que nos sentirmos bem,nunca fui fã de marcas,pois desde criança na minha cabeça é como se vc fosse um outdoor ambulante,exibindo a marca estampada na roupa e nunca curti isso.
Sou fã de filmes de terror,muito sangue,corpos sendo dilacerados,quando mais toscos melhores pra mim.
Vc nao esta amargo nostalgico... vc esta com saudade de uma infancia q VE as crianças de hj nao ter..... gosto da forma com q vc escreve... beijos na alma
ResponderExcluirCara,quantos aos calmantes num tenho muito o que comentar,mas vc esta coberto de rasão as modinhas estão influenciando todo mundo,mas isso é porque as pessoas deixaram de pensar,de decidir por si proprias o que é bom e o que é ruim,a midia dita as regras hoje em dia,as pessoas estão sendo manipuladas,niguem quer saber se determinado produto ou roupa é bom,ou lhe cai bem,se o artista veste ou usa,se passa na televisão ja é o bastante pra ser tido como bom.
ResponderExcluirE quanto aos filmes trash,cara eu tambem me amarro,aqui no rio tem um festival que acontece todo ano no cine Odeom,que o festival trash agente passa a madrugada inteira no cinema assistindo esses filmes
e morrendo de rir se vc morasse por aqui eu te convidaria pra ir é senssacional,eu curto muita coisa dos anos 80 sou apaixonado por essa é poca mas não vivi muito dela.
puxa amigo lendo eu imagino como as coisas devem ser difices pra vc
a vida realmente as vezes parece ser injusta,mas o importante é manter as esperanças de melhoras ainda que as vezes isso possa parecer uma utopia se agente não acreditar em alguma coisa agente pira.
"Penso, logo não durmo". Conhece isso? rsrsrs
ResponderExcluirCara, dormir bem é bom demais, mas tem coisas tão boas quanto. Claro que quando dormimos bem, podemos fazer tudo melhor. Fato !!!!
Em relação ao lance de moda, o negócio é tão estúpido, que os idiotas não percebem que estão pagando bem caro pra fazer publicidade pra empresas gigantes. Repito, e ainda pagam por isso. Bando de anencéfalos.
'Evil Dead' é tão ruim que é bom. Já se tornou clássico.
O texto tá ótimo !!!!
Abraços !!!
Muito obrigado por comentar. Sendo contra ou a favor de minhas opiniões, as suas são muito interessantes para mim. Tenha certeza!