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Sobre o conforto de um planeta vazio, ótimos presentes de natal e talvez uma atitude renovada.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Acho que a maneira mais certa de começar a postagem de hoje é com o clássico: “Se vocês estiverem lendo isso, significa que eu sobrevivi ao apocalipse”. Sim, pois é, o mundo não acabou (e eu espero mesmo que não, pois estou escrevendo esse texto na quinta-feira, dia 20/12, de manhã) e eu me pergunto se realmente existiu alguém (pelo menos aqui na minha cidade) que acreditou que ele fosse acabar hoje. Fico imaginando que sim, que existem alguns acéfalos ignorantes que realmente acordaram com medo nessa manhã, talvez alguns até tenham chorado, se lamentando por um monte de coisas. Fico imaginando se alguém se suicidou por conta disso. Com certeza que sim, se não no Brasil, em alguma parte desse vasto mundo, atitude que, se foi tomada por alguns, só reforça o meu desprezo por certos tipos de pessoas. 
Se existe uma coisa da qual nunca tive medo foi do fim do mundo. Lógico que, se acontecer, vou me cagar todinho, tentar me refugiar aqui e acolá, mas no caso de um apocalipse catastrófico, um meteoro gigante, o chão se abrindo ou o globo explodindo em pedacinhos, você vai fugir pra onde? Se esconder embaixo da sua cama e esperar não ser desintegrado? Esse negócio de morar dentro de montanhas por anos e anos é só em filme de ficção. O que eu sei é que acho ridículas as pessoas que tem medo desse tipo de coisa. Para algumas delas você não pode nem tocar no assunto que elas já ficam nervosas e logo soltam: “Ah, para de falar nessas coisas horríveis! Tenho medo!”. Como eu disse, no dia em que o mundo terminar mesmo (porque um dia, sabe-se lá quando, ele vai) ninguém vai ter pra onde correr. Até iria ser legal se alguns sobrevivessem ao apocalipse e formassem uma nova sociedade, tipo Mad Max ou algo do tipo. Pode ser também que o mundo não acabe numa catástrofe natural ou espacial, pois do jeito que o homem vem apodrecendo a Terra desde o inicio dos tempos, desmatando, poluindo, destruindo a camada de ozônio, creio que chegará um tempo no qual tudo simplesmente vai começar a morrer mais depressa do que o normal, até não sobrar mais nada. Não deixa de ser reconfortante o pensamento de um mundo vazio de seres humanos. Uma pena que estamos levando a fauna e a flora conosco também no processo. 


Final de ano com presentes bacanas. Depois de ir ao cinema no sábado passado assistir ao filme O Hobbit, na terça-feira ganhei de presente de uma colega do trabalho o livro. Fui acompanhá-la até a livraria da Universidade para ela comprar um livro para o primo e, quando ela me viu namorando o livro na estante, imediatamente quis me dar de presente de natal. Realmente uma atitude muito gentil da parte dela. Como eu já disse em postagens anteriores, há anos perdi o gosto pela leitura, mas depois de ir assistir O Hobbit, gostei tanto da trama que realmente fiquei querendo ter o livro pra mim. Já comecei a lê-lo e esse, pretendo fazer um esforço para terminar logo, já que breve nos cinemas irá estrear o filme A vida de Pi, que dizem, quem conhece a história, ser maravilhoso e baseado num Best-Seller muito famoso, o qual pretendo adquirir se gostar muito do filme. Na verdade também aceito de presente, sou muito cara de pau e passei a não mais recusar presentes de ninguém. Um dia vamos todos morrer mesmo, ué. Então eu aceito de bom grado. 


Também estou esperando a chegada, pelos Correios, de um presente maravilhoso que ganhei do muito amado amigo Raphael Blogueiro, dono do já falecido e sem planos de ressucitação, blog Resignando
Não é segredo para ninguém que eu sou absolutamente fissurado nos filmes do ALIEN, tenho todos em DVD, inclusive aquelas duas merdas dispensáveis que foram Aliens versus Predador 1 e 2. Quando Prometheus chegou ao cinema, só não comprei meu ingresso antecipado porque nunca fui desses apressadinhos, mas fiquei realmente em euforia, já que o filme se trata de um prelúdio da série ALIEN. Só que infelizmente o filme não correspondeu a todas às minhas expectativas e deixou de explicar muita coisa, muitas perguntas ficaram pairando no ar. Sabendo disso, meu amigo Raphael decidiu me presentear com nada mais nada menos do que uma edição do filme especial para colecionadores. Um Box fechado contendo o Blu Ray, Blu Ray 3D (o qual infelizmente jamais poderei ver), o Blu Ray de extras, com mais de 4 horas de informações sobre o filme, DVD e copia digital. Ou seja, não poderia esperar nada melhor. É o tipo de presente que pretendo conservar até o dia em que deixar esse plano de existência. Agora basta esperar que tudo chegue certinho pelos Correios, empresa na qual, apesar de já ter trabalhado, não confio muito no serviço prestado. 


Meus novos óculos escuros finalmente ficaram prontos, fui busca-los na ótica no último sábado, no mesmo dia em que fui ao cinema assistir O Hobbit. Mesmo com o dia chuvoso eu quis usá-los, junto com meu tênis novo e uma calça jeans branca que comprei meses atrás e a qual quase nunca uso, pois roupas brancas sujam facilmente, ao mais leve toque com quaisquer outras superfícies. Nunca fui muito fã de roupas brancas, mas como sou um invejoso de marca maior, há tempos eu vi uma pessoa que eu odeio usando uma calça igual e ela ficou linda nele (o modelo ajuda também), desde então eu fiquei obcecado em ter uma calça igualzinha. Comprei-a então, mas como disse, é difícil usar roupas brancas no dia-a-dia sem voltar pra casa com elas sem uma sujeirinha sequer. Inveja e modéstia à parte, a calça me caiu muito bem, particularmente acho que ela ressaltou minha bunda, que em minha humilde opinião já é naturalmente gostosa. Combinando a calça com o tênis novo, que também é branco, fiquei parecendo um desses dentistas recém formados, mas tá valendo. Comprei uns anéis novos, voltei a usar piercing na orelha, tudo muito discreto, logicamente, já que o meu trabalho na faculdade exige isso, mas me sinto bem. Preciso fazer luzes novamente, pois quero começar o ano renovado, não que pintar, ou no caso descolorir os cabelos faça a vida de alguém melhor ou pior, mas eu acredito que seja um sinal de auto-estima que eu deva aproveitar. As aulas na faculdade começarão no dia 2 de fevereiro e, embora eu tenha sido instruído pelos meus futuros professores a não ir durante a primeira semana de aulas, por causa dos trotes (eles sabem que eu odeio essa palhaçada ridícula, feita por gente que deveria morrer), acho interessante já chegar de cabelo novo, roupa nova e por que não, uma atitude nova, afinal, tudo vai ser novo em minha vida.


Sobre o Autor:
Eduardo Montanari Eduardo Montanari é dono dos blogs Divagações Solitárias e Du-Montanari Design. É formado técnico em informática, trabalha como designer e diagramador. Nerd assumido, gosta de quadrinhos, anime, mangá, entre outras nerdices e esquisitices.



4 Divagações

  1. Delícia receber presentes, né? Aproveite!

    Vida nova, universidade, cabelo novo... parece que vc está deixando a fase ruim pra trás? Espero que sim e que 2013 traga coisas muito, muito boas pra vc!!!
    Abçs,
    JU.

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    1. Pois é Juli, disse bem, é mesmo uma fase. Como todas as fazes ela vai e vem. Eu acredito que esteja superando essa, mas estou sempre me preparando para as próximas fases ruins, pois descobri que a vida é assim mesmo. Um beijão e obrigado.

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  2. Isso ai, caro amigo. Aproveita e faça esses mimos com você mesmo, pois é sempre bom começar começar novos ciclos com ares renovados. Vou reiterar que estou muito ansioso para assistir o hobbit, já que o contexto de produção me atrai muito, mais do que o enredo da história propriamente dita. Na faculdade onde eu estudo foram proibidos os trotes, então, graças a Deus, não sofri nada desse tio quando eu era um calouro. APROVEITE MUITO ESSA NOVA ETAPA E, ACHO QUE NEM PRECISO DIZER, QUE EU AMEI O SEU TEXTO. SEE YOU!!!!

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    1. Pois é Rapha, eu não esperava que em uma phaculdade k-tóli-k tivesse trote, mas pelo que dizem, nessa tem sim e eu não estou nem um pouco com humor pra participar de nenhum. Então vou mesmo ir só na terceira semana.

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