Sobre estética abdominal, individualismo e obrigatoriedades sociais.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Hoje em dia raramente me deixo enredar por aquelas situações chatas, onde me vejo obrigado a fazer algo que não quero. Peguei tanto trauma disso que evito hoje o máximo que
puder, pois quando sou obrigado a isso fico muito desconfortável.
Uma dessas situações raras ocorreu essa semana. Recebi um convite ao qual fiquei muito sem graça de recusar. Uma daquelas situações na qual se você disser não, pega muito mal e fica aquele clima chato, então você se vê forçado a dizer sim, por mera educação e conveniência social. Não é que eu tenha nada contra o convite que recebi ou a pessoa que o fez, mas simplesmente eu não tenho muito mais vontade de interagir socialmente, ir a festinhas, encontros, não tenho mesmo. Muitas vezes chego ao ponto de preferir ficar em casa a toa sem fazer nada do que me enfiar no meio de grupinhos ou situações que não quero.
Cada vez que me vejo obrigado a fazer isso, a me colocar numa situação que não queria estar, fico com muita raiva de eu mesmo, pois me sinto muito idiota e acima de tudo manipulável. E odeio ser manipulado, muito pelo contrário, gosto de ser o manipulador da história.
Tenho achado que talvez eu seja aquele tipo de pessoa que se dá melhor sozinho do que dividindo sua vida com alguém. Apesar de sentir uma falta tremenda de um amor, ao mesmo tempo sou muito individualista, gosto das coisas do meu jeito, tenho meus costumes, minhas manias as quais prezo muito e não quero abrir mão. E o que mais tenho visto ultimamente são pessoas, casais ditos “felizes”, se anulando um pelo outro, abrindo mão de seus sonhos, seus desejos, seus costumes, unicamente para agradar ao outro, pra não perder a pessoa. Talvez eu seja egoísta, talvez não, mas não consigo ser assim, na verdade tenho raiva de pessoas assim, que deixam de ser quem são que desenvolvem outra personalidade devido à influência de outra pessoa a qual julga amar.
Eu realmente por mais que tente, não consigo ver sentido nesse negócio de “sem você não vivo, você é o ar que eu respiro” e outros clichês do gênero. Eu passei tantos anos da minha vida colocando as pessoas em primeiro lugar, me anulando por elas, por carência, que hoje realmente me incomoda pensar em agir assim, sentir isso que chamam de amor. Eu não sei por que, mas não consigo sentir que esse tipo de comportamento seja verdadeiramente amor. Acho que ele não funciona dessa forma.
Minha estética abdominal está cada dia deixando mais a desejar. Calças, bermudas e camisetas estão ficando bem mais desconfortáveis, a ponto de eu quase não conseguir mais abotoar e subir o zíper da bermuda por exemplo. O duro que são roupas novas, comprei há menos de dois meses e do nada engordei absurdamente. Isso tem me incomodado muito, tanto pela parte estética quanto pela saúde. Tenho me sentido pesado, mais cansado e psicologicamente desanimado. Apesar de ir e voltar do trabalho todos os dias a pé, já sei que isso não vai ser o suficiente, pelo visto vou precisar fechar mais a boca.
Engordei assim depois que entrei no novo emprego. Além de passar a almoçar no restaurante todos os dias, ainda estou numa dieta absurda de bata frita e refrigerante. Passei a incluir mais salada nas refeições, mas de uma forma ou de outra não deixa de ser comida. Até pensei em viver só de barrinha de cereal e leite, mas descobri que as barrinhas de cereais são feitas daquelas casquinhas de lápis que ficam quando apontamos ele. Depois disso perdi a vontade
Por hora é só. Postagem curta, semana corrida e sem novidades.
Sobre o Autor:
puder, pois quando sou obrigado a isso fico muito desconfortável.
Uma dessas situações raras ocorreu essa semana. Recebi um convite ao qual fiquei muito sem graça de recusar. Uma daquelas situações na qual se você disser não, pega muito mal e fica aquele clima chato, então você se vê forçado a dizer sim, por mera educação e conveniência social. Não é que eu tenha nada contra o convite que recebi ou a pessoa que o fez, mas simplesmente eu não tenho muito mais vontade de interagir socialmente, ir a festinhas, encontros, não tenho mesmo. Muitas vezes chego ao ponto de preferir ficar em casa a toa sem fazer nada do que me enfiar no meio de grupinhos ou situações que não quero.
Cada vez que me vejo obrigado a fazer isso, a me colocar numa situação que não queria estar, fico com muita raiva de eu mesmo, pois me sinto muito idiota e acima de tudo manipulável. E odeio ser manipulado, muito pelo contrário, gosto de ser o manipulador da história.
Tenho achado que talvez eu seja aquele tipo de pessoa que se dá melhor sozinho do que dividindo sua vida com alguém. Apesar de sentir uma falta tremenda de um amor, ao mesmo tempo sou muito individualista, gosto das coisas do meu jeito, tenho meus costumes, minhas manias as quais prezo muito e não quero abrir mão. E o que mais tenho visto ultimamente são pessoas, casais ditos “felizes”, se anulando um pelo outro, abrindo mão de seus sonhos, seus desejos, seus costumes, unicamente para agradar ao outro, pra não perder a pessoa. Talvez eu seja egoísta, talvez não, mas não consigo ser assim, na verdade tenho raiva de pessoas assim, que deixam de ser quem são que desenvolvem outra personalidade devido à influência de outra pessoa a qual julga amar.
Eu realmente por mais que tente, não consigo ver sentido nesse negócio de “sem você não vivo, você é o ar que eu respiro” e outros clichês do gênero. Eu passei tantos anos da minha vida colocando as pessoas em primeiro lugar, me anulando por elas, por carência, que hoje realmente me incomoda pensar em agir assim, sentir isso que chamam de amor. Eu não sei por que, mas não consigo sentir que esse tipo de comportamento seja verdadeiramente amor. Acho que ele não funciona dessa forma.
Minha estética abdominal está cada dia deixando mais a desejar. Calças, bermudas e camisetas estão ficando bem mais desconfortáveis, a ponto de eu quase não conseguir mais abotoar e subir o zíper da bermuda por exemplo. O duro que são roupas novas, comprei há menos de dois meses e do nada engordei absurdamente. Isso tem me incomodado muito, tanto pela parte estética quanto pela saúde. Tenho me sentido pesado, mais cansado e psicologicamente desanimado. Apesar de ir e voltar do trabalho todos os dias a pé, já sei que isso não vai ser o suficiente, pelo visto vou precisar fechar mais a boca.
Engordei assim depois que entrei no novo emprego. Além de passar a almoçar no restaurante todos os dias, ainda estou numa dieta absurda de bata frita e refrigerante. Passei a incluir mais salada nas refeições, mas de uma forma ou de outra não deixa de ser comida. Até pensei em viver só de barrinha de cereal e leite, mas descobri que as barrinhas de cereais são feitas daquelas casquinhas de lápis que ficam quando apontamos ele. Depois disso perdi a vontade
Por hora é só. Postagem curta, semana corrida e sem novidades.
Sobre o Autor:
Eduardo Montanari é dono dos blogs Divagações Solitárias e Du-Montanari Design, além de pseudo-web-designer. É formado técnico em informática e sabe estourar pipoca sem deixar muitos piruás sobrando. Semi-nerd assumido (se é que isso existe), gosta de quadrinhos, anime, mangá, entre outras nerdices e esquisitices. |
3 Divagações
O teu problema é o mesmo da humanidade. A ponto de um amigo tentar provar que há uma bacteria engordativa na água. Porque o que está acontecendo não é normal. Terapia, dieta, consultas com o ortomolecular, e os kilos aumentando todo dia. Tomo junto com tudo o CA já há um ano e nunca consigo perder nada, só desinchar desde que a pressão alta me cortou o sal.
ResponderExcluirEa Edu, eu bem que tou precisando aprender essa lição ein! Eu vivo me anulando, anulando meus desejos, vontades, pensamentos, quem eu sou realmente, só pra manter as pessoas que eu gosto por perto de mim, mas de tempos em tempos eu percebo que ninguém cede, muda ou se esforça pra que eu esteja ao seu lado e isso me deixa muito deprimido, mas sou besta e acabo compensando com mais auto-anulação.
ResponderExcluirUm dia vou aprender essa lição tbm.
É muito chato mesmo, fazermos algo
ResponderExcluirsó porque não queremos ser grosseiros
recusando determinados convites.
Mas eu geralmente invento algo como;
"puxa que pena , já tenho um compromisso,
e não posso cancelar, fica pra próxima,mas
mesmo assim muito obrigado pelo convite!"
Sempre deu certo para mim!
Edú, me permita uma pequena observação,
as vezes você reclama que fica sozinho, ou
na companhia do "TED", aquele seu
companheiro , e quando tem uma oportunidade
de interagir com pessoas de verdade, você
encontra uma desculpa ou sei lá que nome
você dá para não ir de encontro com as
pessoas.
E veja bem meu querido amigo virtual,ninguem
está manipulando ninguém, só você está
distorcendo uma situação , transformando
uma oportunidade em algo 'cavernoso'!
Relaxa e goza o momento!
Amigo vou discordar com você quando voce
diz que foi feito para ser solitário.
Nenhum ser humano é solitário, nós somos
seres sociais, e vivemos entre pessoas.
Não o conheço pessoalmente mas pelo
que fala, acredito que você está acostumado
a viver sozinho, então a idéia de compartilhar
uma vida , te assusta muito,parecendo um
bicho de sete cabeças.
Saiba Edu, que viver sozinho acostuma, e
viver a dois tambem acostuma, na verdade
acostumamos com tudo nesta vida!
E estes casais que se anulam, não são
felizes, aliás amor não é se anular pelo
semelhante, amor é compartilhar, dividir
interagir, ser um único ser,e é acima de
qualquer coisa, convergir sentimentos!
Acredito que você tem raiva das pessoas
que se anulam só para agradar aos outros
e ficar com a pessoa que diz que ama, porque
você faz isso , não é?!??(perdoe se eu estiver,
errado, não estou te julgando, só falando,
da impressão que tenho de você!)
Como falei anular por alguém não é amor,
é ser escravo das pessoas, quando nos anulamos
por alguém é sinal que não amamos
nem a nós mesmos!
Com toda a certeza Dú, para perder alguns
quilinhos ou a indesejável barriguinha
temos que fechar as nossas boquinhas!
Abdominais tambem resolvem sabia?!?!?!
Edú, eu estava engordando e tambem
fiquei preocupado, sabe o que estou
fazendo agora?
Almoço como um rei, e janto como um
mendigo, ou seja na janta só como uma
fruta ou um lanchinho bem simples.
A minha pança tem diminuido,
consideravelmente!
Ah, detalhe não como açucar mas nem
fu........, tomo adoçante, virei fresco, depois
de veio.
Mas diminui bastante a minha pança!
Fiquei espantado com a sua afirmação,
sobre as barrinhas de cereais!
Mais essa agora, não podemos comer
mais nada, pois tudo está sendo
feito sem nenhum critério de higiene
ou com a nossa própria integridade
fisica!
Edú desculpe pela demora em comentar,
mas já lí varias vezes teu post!
Valeu irmão, boa sorte em tudo na vida!
Muito obrigado por comentar. Sendo contra ou a favor de minhas opiniões, as suas são muito interessantes para mim. Tenha certeza!