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A diferença de saber sobre o que você está falando e o novo filme do Robocop, do meu ponto de vista.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014


Até que estou satisfeito com o meu desempenho acadêmico, pelo menos na aula de informática, ministrada nas segundas-feiras. Tá certo que o professou não deu nada até agora, mas logo de início já nos mandou apresentar um seminário, no qual, modéstia à parte, eu acho que me saí muito bem, o tema escolhido para meu grupo foi o pacote de softwares da Adobe, mais especificamente Photoshop, Illustrator e InDesign. Não me dou muito bem com InDesign e arranho o Illustrator, mas me garanto no Photoshop, programa o qual aprendi sozinho, de tanto fuçar.

Embora eu ainda não goste de falar em publico, não evito mais, pois é uma dessas coisas que somos obrigados e fazer em varias situações durante nossa vida, portanto, fugir disso não é de muita valia, mas confesso que dessa vez foi bem fácil e isso me deixou muito feliz, pois pela primeira vez palestrei sobre um assunto que domino bem. Não sou um expert em Photoshop, nenhum grande ilustrador digital, mas como disse, de tanto brincar com o programa domino bem as ferramentas e suas funções mais básicas. O tempo mínimo de nossa apresentação era de vinte minutos e assim conseguimos, fiquei com a parte do Photoshop, enquanto meus dois colegas falaram sobre Illustrator e InDesign. O bacana é que, quando percebi, eu estava conseguindo me expressar muito bem, gaguejando em alguns momentos, perdendo um pouco o fôlego devido ao nervosismo, mas como disse, pela primeira vez eu sabia bem do que estava falando, mesmo improvisando toda a apresentação, e isso ajudou bastante na minha desenvoltura e relaxamento. Ainda não sei que nota o professor vai nos dar, mas de início ele parece ter gostado bastante. Deveria ter pedido pra uma de minhas amigas me fotografar durante minha performance, mas sei lá, achei meio prepotente de minha parte, alem do que, não sei o que acontece com o povo da minha sala, ninguém gosta de tirar fotos.




Fui assistir no sábado passado ao remake de Robocop, dirigido pelo tão falado diretor brasileiro, José Padilha, que todo mundo conhece dos filmes Tropa de Elite, os quais eu não assisti e nem pretendo, pois odeio esse tipo de filme nacional de “polícia versus bandido favelado”. Curti pra caramba essa refilmagem, embora de forma alguma ela seja melhor que o original, de 1987, me desculpe (ou não) quem acha o contrário. Como eu já esperava, a violência foi quase zero, já que, diferente de seu original, esse Robocop foi feito basicamente para o publico infantil, a geração “leite com pêra” como dizem, com o intuito de vender bonecos, games e acessórios do “herói”, sim, pois gostem os fãs mais ferrenhos ou não, com essa onda de super-heróis nas telas, Batman, Superman, Vingadores, já era de se esperar, sem a menor surpresa ou espanto, que o Robocop de hoje em dia seja uma espécie de “Homem de Ferro Policial”.

Não posso dizer se essa nova roupagem que José Padilha deu ao Robocop traz elementos de Tropa de Elite 1 ou 2, pois como disse, não vi aos filmes, tudo o que posso fazer é comparar esse remake com o original. Gostei bastante da parte dramática do filme, principalmente da desconfortável de se ver, cena onde Murphy pede para ser “desmontado”, para que possa ver o quanto sobrou de suas partes humanas e ao se dar conta de que praticamente já não era mais nada, chora angustiado, mas achei a presença de sua mulher e filho, desnecessárias durante o filme. Diferente do original, nessa nova versão foi sua mulher que, com a intenção de salvar sua vida, permite que ele seja transformado em um ciborgue, também o próprio Alex Murphy tem, desde o início, consciência de sua nova identidade robótica, se acostumando, em minha opinião, rápido demais com sua “nova vida”.

No geral é um filme muito bom, divertido, mas esperar que ele trate das mesmas questões tratadas no original de 1987 é esperar demais, e de certa forma Padilha não está errado em praticamente recriar o Robocop de acordo com sua visão. O tempo passa, as coisas mudam, o comportamento das pessoas muda, conseqüentemente a visão de como seria um policial ciborgue, nos tempos de hoje, também.



Sobre o Autor:
Eduardo Montanari Nascido e ainda morando na cidade de Bauru, interior do Estado de São Paulo, sou estudante de Design e trabalho como designer e web designer, áreas pelas quais tenho muito interesse. Amo cinema, quadrinhos e boa música.



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