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Resenha: Stranger Things - 1ª Temporada

segunda-feira, 18 de julho de 2016



A nova série original da Netflix que estreou no último dia 15 de julho, chegou com sua primeira temporada de 8 episódios, cumprindo o que prometeu e explodindo cabeças. Se você é nerd e já tem mais de 30 anos, gosta de filmes, quadrinhos, games e RPG, vai amar Stranger Things, a primeira produção para a TV criada pelos irmãos Matt e Ross Duffer e talvez a melhor coisa que você vá assistir nesse segundo semestre de 2016.
Ambientada nos anos de 1980, a série é uma miscelânea de referências à essa década. Não é difícil viajar no tempo e se sentir novamente uma criança curtindo os grandes clássicos da época. É como se pegassem um liquidificador e jogassem tudo lá dentro: Os Goonies, A Coisa, Alien: O 8º passageiro, E.T. O Extraterrestre, Carrie, a estranha e IT: Uma obra prima do medo. E isso só pra começar, as referências são muitas ao longo dos episódios. Os cineastas Steven Spielberg, J.J. Abrams e o escritor Stephen King são inspirações óbvias. 


A história simples, mas extremamente cativante gira em torno do desaparecimento misterioso do menino Will Byers, que voltava pra casa a noite, pela floresta, com sua bicicleta após uma partida de RPG com seus amigos Mike (Finn Wolfhard), Lucas (Caleb McLaughlin) e Dustin (Gaten Matarazzo) . Sem nenhuma pista do paradeiro do filho, Joyce (Wynona Ryder) inicia uma busca desesperada, mesmo com toda a cidade acreditando que o garoto possa estar morto. Também decididos a encontrar Will, seus amigos saem em sua busca, fazendo sua própria investigação e logo acabam se deparando com Onze (Millie Brown), uma estranha menina perdida na floresta que esconde um segredo sombrio. Com o avanço das buscas, logo tanto os meninos quanto Joyce descobrem estar envolvidos em uma conspiração governamental que esconde algo muito além da imaginação, um mistério macabro que pode não apenas explicar o que houve com Will, mas as origens de Onze, além de, é claro, colocar toda a cidade em risco mortal.

Wynona Ryder envelheceu bem e faz um ótimo papel como a mãe desesperada e desacreditada em busca do filho, mas não há como negar que os verdadeiros protagonistas são as crianças, o que nos remete ainda mais à clássicos como Os Gonnies e principalmente E.T. Finn Wolfhard, Caleb McLaughlin, Gaten Matarazzo e Millie Brown tem uma dinâmica perfeita e muita vezes emocionante, interagindo de forma honesta e descompromissada, como realmente são as amizades infantis. Não há como não torcer pela turminha ou querer imensamente fazer parte dela. Como se descobre logo, a menina Onze é o foco central da trama e é através dela que a maioria dos mistérios serão revelados. O tom da série também se adapta a todos os gostos, passando do Sci-Fi de Arquivo X, as comédias e aventuras infantis, tão inocentes e divertidas da década de 80 até os filmes de terror e games mais recentes, como Silent Hill.
Todos os 8 primeiros episódios já estão disponíveis na Netflix e a série já foi renovada para a segunda temporada, a qual estou esperando ansiosamente, ainda mais depois da season finale fantástica da primeira. Se você é assinante do servido e devorador de séries, não deixe de assistir e se não tem Netflix, dê um jeito de baixar e confira. Mais do que recomendado!







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