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Sobre bundinhas mais firmes, viver e morrer sozinho, mudança de foco e nimesulida

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Pretendo tentar não dissertar sobre política nesta postagem, apesar de ainda ser o assunto do momento, afinal já estou de saco cheio desse tema. Que odeio Jair Bolsonaro, que gostaria que ele, toda sua família e seus acéfalos asseclas morressem da forma mais sofrida possível não é segredo pra ninguém, mas sinto que quanto mais perco meu tempo pensando nele e em como adoraria vê-lo padecer e perecer, poderia estar fazendo algo mais útil, como escrevendo para o meu projeto final da Pós-graduação (o que estou fazendo, não se enganem) ou me masturbando. E apesar de ter votado no Lula e ter esperança de que ele cumpra suas promessas, também não estou nem aí pra ele. O fato é que não estou nem aí pra maioria dos seres humanos. Pouquíssimas são as pessoas com as quais realmente me importo e mais raras ainda são as que amo. Com o resto, apenas convivo obrigatoriamente e não me importo com o que aconteça ou deixe de acontecer com elas. E acreditem, pensar assim liberta você de uma forma sem igual.

Recentemente contraí uma infecção muito forte na garganta, ao ponto de não conseguir nem sequer engolir saliva, parecia que estava com um caco de vidro na goela. Fui na farmácia e comprei algumas coisinhas, pastilhas, xaropes e tal, mas sem sucesso. Depois de quase dez dias sem sinal de melhora, tive de marcar um especialista que me receitou dois comprimidos gigantescos de nimesulida e cinco minutos de soro na veia, minutos esses que pareceram horas, já que odeio agulhas. Dois dias depois comecei a melhorar, mas enquanto estive doente refleti muito sobre algumas coisas que andei fazendo e o porquê de as estar fazendo. Frequentando lugares e interagindo com pessoas com as quais não me identifico, simplesmente para ter companhia, para me sentir parte de algo. Não que esses lugares sejam ruins nem as pessoas que os frequentam, mas o caso é que não é um mundo do qual eu faça ou queira fazer parte, não é algo que eu queira que se torne rotina ou hábito na minha vida. Além do que, percebi que, como sempre faço, tudo o que eu queria com isso era estar mais próximo de um amigo do qual gosto muito, e já que ele não vem ao meu mundo, eu acabei indo até o dele. E de forma alguma o culpo por não ter tempo ou interesse em fazer parte do meu mundo, pois cada um é como é, tem sua vida, suas preferências e vontades. Culpo a mim, por mesmo agora, com mais de 40 anos, ainda fazer coisas baseado em minha carência e solidão.

Já não é de hoje que venho falando para alguns amigos mais próximos sobre minha vontade de focar mais em mim, me cuidar melhor, me amar mais, fazer coisas pela minha própria vontade e não simplesmente para tentar fazer com que os outros gostem mais de mim. Então, depois que melhorei 100% do meu problema na garganta, decidi finalmente parar de ficar apenas no papo e colocar algumas coisas em andamento.
Adoraria ter grana o bastante para pagar uma academia, mas a maioria é bem cara para o meu padrão de vida. Pesquisei em vários lugares e quase todas cobram uma mensalidade cara, coisa de quase 100 reais. Se você faz e acha barato, tudo bem, que ótimo pra você, mas pra mim, pagar mais de 80 reais por mês pra malhar não dá. Por sorte meu trabalho tem convênio com o SESC e por conta disso posso ir lá nadar de graça e pago metade do preço em atividades esportivas. Então, tomado pela vontade de ocupar meu tempo com algo mais útil do que ficar pensando bobagens, me matriculei na ginástica multifuncional e estou adorando, mesmo com os evangélicos dizendo que só devemos "adorar" a Deus

Como já disse, faz tempo que venho querendo fazer algo pra melhorar minha condição física, já que estou bem fora de forma e todo travado por ser sedentário demais. Caso consiga viver até os 60, 70 anos, não quero ser um desses idosos que não consegue nem se levantar da cadeira sem ajuda. Minha mãe e minha tia não vão ficar comigo pra sempre, um dia me verei sozinho no mundo e preciso depender o mínimo possível da ajuda dos outros, principalmente em ser tratando de saúde. Se for meu destino viver sozinho e morrer sozinho, pelo menos quero morrer em forma, na medida do possível.
Também voltei a frequentar a piscina pra nadar um pouco e fazer alguns exercícios os quais não consigo fora d'água, já que a mesma reduz o impacto pra um caralho. Jamais conseguiria, por exemplo, ficar pulando na ponta dos pés ou puxar a perna pra trás se não fosse dentro da piscina. Geralmente vou no fim de semana cedo, quando a piscina ainda tá vazia, dou uns mergulhos, fico boiando feito um cocô na privada, faço uns alongamentos e depois vou tomar um bronze nas tetas, na pança e nas coxas, me besuntando de protetor solar e bronzeador Cenoura & Bronze com fator de proteção 6.

Apesar de ter adotado essa rotina há poucas semanas já tenho notado algumas leves melhorias em minha mobilidade e espero que continue assim. Me agachar, por exemplo, era um problema, pois as pernas doíam demais. Ainda doem claro, mas tenho notado que menos que antes. Tenho consciência de que é um processo lento e gradual e preciso respeitar os limites do meu frágil corpo. E não, meu objetivo não é ficar muscuzudo, com barriga de tanquinho ou bíceps definidos. Uma bundinha mais firme talvez, já que é a única parte minha que faz um certo sucesso entre os caras e até algumas garotas. Eu acho que o fato da minha coluna parecer um "S" deve ajudar, dando a ilusão de que ela é mais empinadinha do que parece. De mais a mais, o fato de ser meio fracote dificulta um pouco na hora da cópula, já que me canso muito facilmente, então um cadinho mais de disposição para conseguir passar mais tempo penetrando o ânus do parceiro viria bem a calhar.

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