Sobre caramujos africanos, elogios baratos, respeitar espaços e formigueiros.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Terça-feira passada eu simplesmente desisti do meu novo emprego após três dias nele. Mais um adjetivo pejorativo pra minha lista já grande: fraco.
Comentei no post passado que não gostei dele logo no primeiro dia. Pensei que ia ser uma cousa, mas era outra completamente diferente. Eu nunca tive problemas em acordar cedo e ir trabalhar, no começo, logo que entrei nos Correios eu trabalhava 8 horas por dia e longe de casa, mas acordava disposto todos os dias porque o trabalho era bacana, cansativo no começo, já que
o que eu fazia era conferir documentos, mas o ambiente de trabalho era bom, não era sufocante ou corrido.
Acredito que cada pessoa tenha um ritmo de vida e de pensamento diferentes. Alguns são ágeis, tem raciocínio rápido e disposição para desempenhar determinadas tarefas, já outros, por motivos diversos, funcionem num ritmo mais lento. Talvez lendo isso alguns possam dizer: "Isso é desculpa de gente vagabunda que tem preguiça de trabalhar!". Mas bom, não posso controlar o que pensam sobre mim, posso apenas me escolher me importar ou não. O caso é que não sou esse tipo de pessoa dinâmica, ágil, "pau pra toda obra" como costumam dizer. Eu funciono muito bem, mas se respeitarem meu espaço.
Dois dias no emprego e eu já vi que não ia dar conta do recado. Burocracia, prazos curtos, correria, isso não é comigo. Você se sentar na frente de um computador e criar algo, desenvolver, botar a cabeça pra funcionar é maravilhoso, você se sente vivo quando te pedem por exemplo para criar um cartão de natal e depois, quando você termina, olha aquilo e se sente últil, produtivo, sente que está fazendo o que gosta de fazer. Muito diferente de passar 9 horas do seu dia digitando, dgitando e digitando as mesmas coisas sem parar, um serviço repetitivo, você não precisa pensar, não precisa falar, você só precisa sentar-se lá e ser a máquina que a empresa quer que você seja, trabalhando o mais rápido que puder, pois enquanto você faz um, chegam mais dois.
A maioria das pessoas pode achar que apenas 3 dias são pouco para se perceber que não se gosta de uma coisa. Bom, eu não acredito em amor à primeira vista também e conheço pessoas ridículas que dizem que juram que sentiram isso.
Outra coisa, fui burro e acima de tudo precipitado, agi por puro impulso. Por causa do medo de ficar desempregado, não por mim, mas pelo que os outros iriam pensar de mim, aceitei a primeira oferta que me fizeram. No fundo, mesmo antes de aceitar eu já sabia que era uma coisa que não queria fazer, mas achei que daria pra suportar até achar cousa melhor. Pelo menos se acidentalmente topasse com algúm desafeto meu, não precisaria me sentir inferior por estar desempregado.
Fui precipitado por que? Porque eu poderia muito bem estar recebendo meu seguro desemprego dos Correios agora e poder procurar um outro emprego com calma, sem medo de passar necessidades, poderia resolver meus assuntos e organizar os pensamentos, mas não, por pura insegurança eu quis aceitar logo esse emprego e como sempre faço, meti os pés pelas mãos. E agora que desisti da vaga, estou novamente desempregado só que sem direito a receber o seguro desemprego, já que o perdi quando fui registrado novamente. Agora até conseguir um outro emprego eu terei que viver com o dinheiro que receberei do meu acerto dos Correios, o qual só vai acontecer no mês que vem. Me sinto culpado, muito culpado, mas não por ter desistido desse emprego, mas por tê-lo aceito. Se tivesse sido mais calmo, nada disso teria acontecido, eu estaria prestes a dar entrada no meu seguro e o mundo continuaria girando normalmente.
Talvez me tratar seja mesmo a melhor solução. Não consigo mais tomar decisões, nem mesmo as mais simples. Se fico indeciso entre assistir um filme ou outro no cinema, isso pra mim se torna uma tortura a ponto de correr o risco de eu acabar não vendo nenhum dos dois. Decidir um simples sabor de sorvete está ficando difícil. Imaginem então decidir o que quero pra mim.
Certa vez minha psicóloga me disse para pegar umas folhas de caderno e escrever nelas todas as minhas qualidades e os meus defeitos também. De antemão eu já disse rindo que seria muito mais fácil enumerar meus defeitos do que minhas qualidades, que eu poderia encher um caderno universitário inteiro com meus defeitos mas somente ¼ de uma folha almaço com minhas qualidades. Na hora falei meio num tom de brincadeira, até rí de eu mesmo achando que estava exagerando, mas após uma semana vi que o que eu disse não era tão exagero assim.
Cheguei à terapia com duas folhas escritas, uma delas preenchida quase que completamente, listando todos os meus defeitos, na outra apenas umas quatro ou três linhas com as poucas qualidades que consegui enxergar em mim, coisas do tipo "sou sensível, sincero e compreensivo", mesmo assim ainda achei o compreensivo meio forçado. Já que não compreendo nem a eu mesmo, como vou compreender o outro?
Por mais que eu tente e por mais que algumas pessoas me mostrem eu não consigo me ver como uma pessoa de muitas qualidades. A maioria delas sempre solta logo um "Mas olha só o talento que você tem. Sabe desenhar como ninguém e eu não sei fazer um círculo sequer!". Bom, mas o fato é que talento no meu ponto de vista não se enquadra como uma qualidade. Talento é talento. Políticos tem talento para roubar. O caso é que as pessoas querem lhe animar, mas como não conhecem chongas da sua vida acabam dizendo a primeira cousa que lhes vem à cabeça, o que só acaba provando mais pra você que você está certo: você não tem quase nenhuma qualidade, as pessoas sabem disso e ficam tentando preencher essas lacunas com elogios baratos.
Hoje já listo os meus defeitos de forma mais elaborada e na norma culta: Não sou nada empreendedor, nem um pouco próativo e o meu ânimo para enfrentar os desafios da vida é bem parecido com o de um Achatina Fulica, vulgo caramujo africano. Eu não sou vagabundo e nem preguiçoso, caso contrário não teria ficado durante oito anos trabalhando nos Correios e recebido os elogios e homenagens que recebi, contudo me falta vontade de lutar, me falta ânimo. E essas coisas me faltam porque me falta o principal: um objetivo de vida. Já estou com 34 anos e até hoje eu simplesmente não sei a que vim, não faço idéia do que quero para minha vida e qual o próximo passo que devo dar, não sei nem pra qual direção devo dar esse passo.
O fato é que como já disse aqui diversas vezes, absolutamente nada hoje em dia tem me atraído ou me dado prazer. Eu morro de inveja por exemplo da felicidade dos meus amigos por terem suas namoradas, mas não tenho o mais vago ânimo de procurar a minha. Relacionamentos, sejam eles de amizade ou amor exigem uma interação que a cada dia eu estou menos disposto a ter com o resto do mundo. Quanto mais eu tento me envolver com as pessoas, mais vontade de me afastar me dá, é como se nada nem ninguém no mundo pudesse completar o que me falta. Tentar conviver e interagir com as outras pessoas tem me cansado de uma forma absurda. O simples fato de observá-las em seu cotidiano é desgastante pra mim. O mundo tem se tornado um grande formigueiro e as pessoas, formigas confusas que vão e vem, se esbarrando umas nas outras, cumprindo o seu papel até o dia de sua morte.
Comentei no post passado que não gostei dele logo no primeiro dia. Pensei que ia ser uma cousa, mas era outra completamente diferente. Eu nunca tive problemas em acordar cedo e ir trabalhar, no começo, logo que entrei nos Correios eu trabalhava 8 horas por dia e longe de casa, mas acordava disposto todos os dias porque o trabalho era bacana, cansativo no começo, já que
o que eu fazia era conferir documentos, mas o ambiente de trabalho era bom, não era sufocante ou corrido.
Acredito que cada pessoa tenha um ritmo de vida e de pensamento diferentes. Alguns são ágeis, tem raciocínio rápido e disposição para desempenhar determinadas tarefas, já outros, por motivos diversos, funcionem num ritmo mais lento. Talvez lendo isso alguns possam dizer: "Isso é desculpa de gente vagabunda que tem preguiça de trabalhar!". Mas bom, não posso controlar o que pensam sobre mim, posso apenas me escolher me importar ou não. O caso é que não sou esse tipo de pessoa dinâmica, ágil, "pau pra toda obra" como costumam dizer. Eu funciono muito bem, mas se respeitarem meu espaço.
Dois dias no emprego e eu já vi que não ia dar conta do recado. Burocracia, prazos curtos, correria, isso não é comigo. Você se sentar na frente de um computador e criar algo, desenvolver, botar a cabeça pra funcionar é maravilhoso, você se sente vivo quando te pedem por exemplo para criar um cartão de natal e depois, quando você termina, olha aquilo e se sente últil, produtivo, sente que está fazendo o que gosta de fazer. Muito diferente de passar 9 horas do seu dia digitando, dgitando e digitando as mesmas coisas sem parar, um serviço repetitivo, você não precisa pensar, não precisa falar, você só precisa sentar-se lá e ser a máquina que a empresa quer que você seja, trabalhando o mais rápido que puder, pois enquanto você faz um, chegam mais dois.
A maioria das pessoas pode achar que apenas 3 dias são pouco para se perceber que não se gosta de uma coisa. Bom, eu não acredito em amor à primeira vista também e conheço pessoas ridículas que dizem que juram que sentiram isso.
Outra coisa, fui burro e acima de tudo precipitado, agi por puro impulso. Por causa do medo de ficar desempregado, não por mim, mas pelo que os outros iriam pensar de mim, aceitei a primeira oferta que me fizeram. No fundo, mesmo antes de aceitar eu já sabia que era uma coisa que não queria fazer, mas achei que daria pra suportar até achar cousa melhor. Pelo menos se acidentalmente topasse com algúm desafeto meu, não precisaria me sentir inferior por estar desempregado.
Fui precipitado por que? Porque eu poderia muito bem estar recebendo meu seguro desemprego dos Correios agora e poder procurar um outro emprego com calma, sem medo de passar necessidades, poderia resolver meus assuntos e organizar os pensamentos, mas não, por pura insegurança eu quis aceitar logo esse emprego e como sempre faço, meti os pés pelas mãos. E agora que desisti da vaga, estou novamente desempregado só que sem direito a receber o seguro desemprego, já que o perdi quando fui registrado novamente. Agora até conseguir um outro emprego eu terei que viver com o dinheiro que receberei do meu acerto dos Correios, o qual só vai acontecer no mês que vem. Me sinto culpado, muito culpado, mas não por ter desistido desse emprego, mas por tê-lo aceito. Se tivesse sido mais calmo, nada disso teria acontecido, eu estaria prestes a dar entrada no meu seguro e o mundo continuaria girando normalmente.
Talvez me tratar seja mesmo a melhor solução. Não consigo mais tomar decisões, nem mesmo as mais simples. Se fico indeciso entre assistir um filme ou outro no cinema, isso pra mim se torna uma tortura a ponto de correr o risco de eu acabar não vendo nenhum dos dois. Decidir um simples sabor de sorvete está ficando difícil. Imaginem então decidir o que quero pra mim.
Certa vez minha psicóloga me disse para pegar umas folhas de caderno e escrever nelas todas as minhas qualidades e os meus defeitos também. De antemão eu já disse rindo que seria muito mais fácil enumerar meus defeitos do que minhas qualidades, que eu poderia encher um caderno universitário inteiro com meus defeitos mas somente ¼ de uma folha almaço com minhas qualidades. Na hora falei meio num tom de brincadeira, até rí de eu mesmo achando que estava exagerando, mas após uma semana vi que o que eu disse não era tão exagero assim.
Cheguei à terapia com duas folhas escritas, uma delas preenchida quase que completamente, listando todos os meus defeitos, na outra apenas umas quatro ou três linhas com as poucas qualidades que consegui enxergar em mim, coisas do tipo "sou sensível, sincero e compreensivo", mesmo assim ainda achei o compreensivo meio forçado. Já que não compreendo nem a eu mesmo, como vou compreender o outro?
Por mais que eu tente e por mais que algumas pessoas me mostrem eu não consigo me ver como uma pessoa de muitas qualidades. A maioria delas sempre solta logo um "Mas olha só o talento que você tem. Sabe desenhar como ninguém e eu não sei fazer um círculo sequer!". Bom, mas o fato é que talento no meu ponto de vista não se enquadra como uma qualidade. Talento é talento. Políticos tem talento para roubar. O caso é que as pessoas querem lhe animar, mas como não conhecem chongas da sua vida acabam dizendo a primeira cousa que lhes vem à cabeça, o que só acaba provando mais pra você que você está certo: você não tem quase nenhuma qualidade, as pessoas sabem disso e ficam tentando preencher essas lacunas com elogios baratos.
Hoje já listo os meus defeitos de forma mais elaborada e na norma culta: Não sou nada empreendedor, nem um pouco próativo e o meu ânimo para enfrentar os desafios da vida é bem parecido com o de um Achatina Fulica, vulgo caramujo africano. Eu não sou vagabundo e nem preguiçoso, caso contrário não teria ficado durante oito anos trabalhando nos Correios e recebido os elogios e homenagens que recebi, contudo me falta vontade de lutar, me falta ânimo. E essas coisas me faltam porque me falta o principal: um objetivo de vida. Já estou com 34 anos e até hoje eu simplesmente não sei a que vim, não faço idéia do que quero para minha vida e qual o próximo passo que devo dar, não sei nem pra qual direção devo dar esse passo.
O fato é que como já disse aqui diversas vezes, absolutamente nada hoje em dia tem me atraído ou me dado prazer. Eu morro de inveja por exemplo da felicidade dos meus amigos por terem suas namoradas, mas não tenho o mais vago ânimo de procurar a minha. Relacionamentos, sejam eles de amizade ou amor exigem uma interação que a cada dia eu estou menos disposto a ter com o resto do mundo. Quanto mais eu tento me envolver com as pessoas, mais vontade de me afastar me dá, é como se nada nem ninguém no mundo pudesse completar o que me falta. Tentar conviver e interagir com as outras pessoas tem me cansado de uma forma absurda. O simples fato de observá-las em seu cotidiano é desgastante pra mim. O mundo tem se tornado um grande formigueiro e as pessoas, formigas confusas que vão e vem, se esbarrando umas nas outras, cumprindo o seu papel até o dia de sua morte.
11 Divagações
Oi Edu!
ResponderExcluirEu realmente não sei o q dizer a respeito da sua desilução, mas como eu já te disse antes, tenta fazer alguma coisa na área de informática, como bolar cartões de natal (como vc mencionou), talvez vc se sinta melhor.
QQ coisa é só me procurar, não vou te ajudar em nd, mas posso lhe escutar.
Um abç.
Situação difícil essa,mas eu te compreendo,também já larguei um emprego,com poucos dias,mesmo precisando,espero que tudo se ajeite aí,da melhor maneira possível e que vc consiga um emprego que seja do jeito que vc goste.
ResponderExcluirMe identifiquei muito com esse post, simplesmente pelo fato de que eu pensei ser a pessoa mais em dúvida no universo, se me perguntassem uma palavra que me descrevesse eu diria DÚVIDA...rs.Isso certamente não é bom, costumo pensar muito nas coisas antes de fazer e muitas coisas acabo nem fazendo tbm... mas as vezes penso q não posso mudar, q tenho q me aceitar assim, não sei, estou fazendo um esforço. Mas espero, de verdade, pode parecer mentira até, mas mesmo não te conhecendo, sinto uma coisa muito boa em relação a você, e quero que tudo de certo. Quero e sei que dará, pra vc e pra mim... Afinal, nos parecemos tanto :)
ResponderExcluirbeijos!
Eduardo, torço pra que arrume um emprego muito melhor, onde se sinta a vontade e faça aquilo que vc goste de verdade. Hoje foi dos dia onde me pergunto a que vim nesse mundo. Peguei metrô lotado pra ir pro trabalho e o tempo todo me segurando pra não chorar( não tive muito sucesso, confesso, rs), eu nao acho que o que ta me matando aos poucos seja a depressão, mas sim a solidão, é como se eu nao me encaixasse nesse mundo, sinto muita falta de conversar com alguem que me entenda, q esteja a disposto a me ouvir, ou as vezes que me empreste um ombro pra chorar. Ja adquiri a mania de demonstrar que estou bem, msm nao estando, pois sei que ninguem vai querer me ajudar de verdade, e sei que isso faz muito mal pra mim, pq apesar de estar bem por fora, por dentro estou morrendo aos poucos. Me identifico muito com seu blog e se vc permitir gostaria de tê-lo no meu msn, irei te mandar pelo orkut, se se sentir a vontade será um prazer conversarmos um pouco.
ResponderExcluirAbraços
Já estou divagando com você por aqui. Vim de lá do blogue do Webert, seguindo por esse caminho.
ResponderExcluirBelo trabalho!
Estou lhe seguindo.
Abraços.
Olá! Tb não sei para quê eu vim? Acontece é é chato. Mas discordo quando vc diz que talento é apenas talento, não... pena que o seu não é aproveitando do jeito que devia, pois infelizmente nem sempre o talento é requisito, mas deve ser muito bacana ter um dom assim. Eu por exemplo não sei fazer nada tão bom. Quanto ao emprego, é certo que sempre vamos ter algo para reclamar, algo chato para suportar, não é?Se estiver equivocada, quem souber de um emprego maravilhoso, me avise, por favor! Mas se vc não gostou nadinha, vixe! Aí é melhor dar um tempinho e procurar algo melhor.Vc mesmo pode aproveitar esse talento e desenvolver um negócio próprio, bem singelo para começar, mas algo só seu e que lhe dê prazer, na Internet mesmo. Sei que deve dar trabalho e render pouco, mas pode dar certo e melhorar. Quem sabe vc não se encontra? Boa sorte! Bjos
ResponderExcluirAh, esqueci: foi um elogio barato, li isso viu? kkk...
ResponderExcluirOlá amigo!
ResponderExcluirRessaltando algumas palavras do seu texto: "[...]caso contrário não teria ficado durante oito anos trabalhando nos Correios e recebido os elogios e homenagens que recebi[...]" Só com esse pedacinho eu já posso concluir que sim, você tem MUITAS qualidades! No entanto, quando estamos em uma situação desfavorável geralmente temos dificuldades para enxergá-las. Isso não é um problema característico seu. É um problema característico da existência humana.
Também saí de um emprego uma vez por propaganda enganosa. Me disseram que eu ia fazer uma coisa e, quando cheguei lá, acabei fazendo outra completamente diferente. Acabei saindo. Quando decidi tentar consertar minha infeliz escolha na faculdade com uma pós em uma área totalmente diferente, achei que fosse fácil entrar no mercado de trabalho. Mas não está sendo. Também estou com medo da idade e muitas vezes me pego me perguntando "O que eu estou fazendo aqui?"
Mas ao parar um pouco, ponho minha ideias no lugar e vejo que apenas é uma questão de tempo. Sei que é muito chato você ficar ouvindo de todo mundo "Calma que tudo tem sua hora" - eu ouço isso o tempo todo. Mas, hoje consigo perceber que, apesar de não parecer isso é um momento de aprendizado. Estou aprendendo a trabalhar minha paciência e minha tolerância.
Em uma situação como essa, pense o seguinte: O que eu posso aprender com essa situação?
Ao fazermos esse questionamento a nós mesmos, com certeza estaremos buscando melhorias como pessoa e, consequentemente, nos fazendo mais fortes para os próximos desafios.
Ao olhar por esse ângulo, tenho certeza de que surgirão à sua vista, novas portas abertas. :)
Grande beijo.
Oi Amigo.
ResponderExcluirTo comentando de novo porque esse meu link aí de cima o introspectiva.info foi substituído pelo planoinsano.com
beijos
Meu amor da titia! Que saudade! Você não foi fraco, foi corajoso de ousar deixar o que não te faz bem em busca de algo melhor. Emprego é esta merda mesmo. Pense em se inscrever aqui na Malwee, Hering, sulfabril e etc.. que procuram profissionais da sua área.
ResponderExcluirJá os caramujos, tadinhos, dava dó ve-los em Peruíbe sendo pisoteados.
Vou concordar que aqueles que dizem que seu talento de desenhar é uma qualidade estão simplesmente tentando te agradar. Mas não se deixe abater por isso.
ResponderExcluirAssim como você, já tive medo das pessoas, me pareciam formigas curtindo suas vidinhas e esperando para serem pisoteadas.
Porém, tem duas coisas que me fazem realmente avançar: a primeira é a determinação de jamais desistir. Não posso ser levado pela escuridão que infelizmente, reside somente em meu coração. Não está no coração das pessoas. Sou eu que crio.
A segunda é a razão da primeira. Eu sou responsável pelo Kossen-rufu, um empreendimento realizado pela minha grandiosa organização Soka Gakkai, da qual tenho muito orgulho, e nessa organização, tenho amigos que tem paciência para me ouvir a hora que eu precisar...
Por favor, não desista! Você conseguirá uma razão de vida, um emprego estável que você goste e achará muitas pessoas valorosas! E se assim for seu "destino", você encontrará alguém para sua vida!
Muito obrigado por comentar. Sendo contra ou a favor de minhas opiniões, as suas são muito interessantes para mim. Tenha certeza!